PIETER BRUEGEL (1525 - 1569)

Pintor, escultor, arquiteto e decorador de tapeçarias e vitrais flamengo nascido em Breda, no Ducado de Brabant, Paises Baixos, hoje uma província da Bélgica, que criou uma rica pintura narrativa, documentando costumes de época, tornando-se um dos mais representativos pintores flamengos do período Cinquecento (1500-1599) do Renascimento. Discípulo de Coecke Van Aelst, um importante artista de Antuérpia, foi o primeiro pintor de uma família de artistas flamengos. Foi admitido como Mestre na Associação de Pintores de Antuérpia (1551) e viajou para Itália onde produziu uma série de pinturas de menos importância, a maioria de paisagens. Em Roma, produziu a sua primeira obra assinada e datada, Cristo e os Apóstolos no Mar de Tiberíades (1553), e voltou para Antuérpia. Nos anos seguintes continuou desenhando paisagens, especialmente alpinas, mas depois (1556) passou a dedicar-se a temas satíricos, didáticos e moralistas, influenciado por Hiëronymus Bosch. Mudou-se (1563) para Bruxelas onde casou com Mayken, filha do seu professor Van Aelst, que passou a ter mais influência na escolha de seus temas. Além da sua predileção por paisagens, pintou quadros que realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas, que lhe trouxeram muita fama. Depois de casado, as suas personagens tornaram-se maiores e disformes e morreu no auge de sua produtividade, aos 44 anos de idade, em Bruxelas, e foi sepultado na Igreja de Notre-Dame de la Chapelle, onde tinha se casado.
OBS.: Do ponto de vista artístico, o Renascimento foi um movimento cultural cuja principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras. Em termos gerais, por definição o Renascimento foi um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa no período correspondente entre à Baixa Idade Média e o início da Idade Moderna, do século XIII ao XVI, com o berço na Itália e tendo em Florença e Roma como seus dois centros mais importantes. Sua principal característica foi o surgimento da ilusão de profundidade nas obras e, cronologicamente, pode ser dividido em quatro períodos: Duocento (1200-1299), Trecento (1300-1399), Quattrocento (1400-1499) e Cinquecento (1500-1599).


Um comentário:

  1. Parabéns! Seu blog é muito legal! E lindo!
    Um abraço
    Ana Cláudia SSaldanha

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