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INGREDIENTES
200g DE CAFÉ SOLUVEL
400g DE LEITE EM PÓ INSTANTÂNEO
20 COLHERES DE SOPA DE AÇUCAR
10 COLHERES DE SOPA DE CHOCOLATE EM PÓ (sim sim aquele do frade)
PREPARO
COLOQUE EM UMA TIGELA GRANDE TODOS OS INGREDIENTES E MISTURE BEM. BATA AOS POUCOS NO LIQUIDIFICADOR ATÉ OBTER UMA FAROFA BEM FINA. GUARDE EM LATA OU VIDRO BEM FECHADO. PARA 1 XÍCARA(chá), DISSOLVA 2 COLHERES(sopa) DA MISTURA EM AGUA FERVENTE.
PS: EU TAMBEM FIZ COM LEITE E O RESULTADO ME AGRADOU MAIS, PORÉM ISSO É QUESTÃO DE GOSTO.OUTRA DICA É AQUELA PITADINHA DE CANELA EM PÓ OU MERGULHAR CANELA EM CASCA NA XICARA.
BELEZA GALERA, LOGO MAIS POSTAREI MAIS ALGUMAS RECEITAS,COMENTEM E SE TIVEREM AI RECEITAS INTERESSANTES MANDEM QUE EU POSTAREI !!!!!
Al Di Meola (nascido em 22 de Julho de 1954) é um guitarrista dos Estados Unidos da América.
Meola nasceu em New Jersey. Em 1971, ingressou no Berklee College of Music em Boston, Massachusetts. Em 1974 juntou-se à banda de Chick Corea, Return to Forever, com a qual tocou até à sua dissolução em 1976.
Meola dedicou-se à exploração de uma grande variedade de estilos, notando-se sobretudo os seus trabalhos de fusão influenciados pela música latina. Por quatro vezes foi considerado o melhor guitarrista pela revista Guitar Player Magazine.
A somar à sua profícua carreira a solo, envolveu-se em diversas colaborações, donde se destacam, Stanley Clarke, Jean-Luc Ponty, John McLaughlin e Paco de Lucía.
Tool é uma banda de Los Angeles, Califórnia, formada em 1990. Conhecidos pelas suas composições de elevadíssima qualidade e pelos imensos significados escondidos atrás das palavras do vocalista Maynard James Keenan ou até mesmo em pequenos ruídos imperceptíveis à primeira audição, Tool é uma banda de culto e arrasta consigo uma legião de fãs apaixonados pelas sonoridades transcendentes do grupo.
Desde seu princípio a banda conta com o guitarrista Adam Jones, o baterista Danny Carey e o vocalista Maynard James Keenan. Desde 1995 Justin Chancellor tem sido o baixista da banda, substituindo o baixista original, Paul D’Amour. Tool sempre se saiu bem em vendas ao redor do mundo e já venderam aproximadamente 9.25 milhões de albuns só nos Estados Unidos.
A banda surgiu com um som heavy metal no primeiro album de estúdio Undertow em 1993, numa época que o gênero era dominado pelo thrash metal; e mais tarde se tornou o símbolo do movimento alternative metal com o lançamento de seu segundo album, Ænima, em 1996. Os seus esforços para unir experimentação musical, artes visuais e uma mensagem de evolução pessoal continuou com o terceiro album, Lateralus, em 2001; e o mais recente album, 10,000 Days, lançado em 2006 fez com que a banda fosse ganhasse aclamação da critica e sucesso ao redor do mundo todo.
Devido à incorporação de artes visuais e lançamentos relativamente demorados e complexos, a banda geralmente é descrita como um ato de transcendência de estilo e parte importante dos gêneros progressive metal e art rock. A relação da banda com a atual industria da musica é ambivalente, as vezes marcada pela censura e pela insistência dos membros da banda em manter privacidade.
The Mars Volta é uma banda estadunidense fundada por Cedric Bixler-Zavala e Omar Rodriguez-Lopez, em 2001. São considerados como uma banda de rock, com influências de punk rock, rock progressivo e música latina.
Membros da banda At the Drive-In, Cedric Bixler-Zavala e Omar Rodriguez-Lopez, faziam parte do DeFacto com o técnico de áudio Jeremy Michael Ward desde meados dos anos 90. DeFacto tinha Cedric na bateria, Omar no baixo e Jeremy no vocal, e efeitos de distorção. Apesar de ter-se iniciado como uma banda local com estilo rock, eles foram influenciados pelos pioneiros do reggae como Lee Perry e Dr. Alimantado. O grupo também utilizava música electronica, música latina, salsa e jazz, o que resultava em um som distinto e universal. A banda se apresentou em locais próximos a sua cidade natal, El Paso, Texas, e lançaram seu primeiro álbum How do you dub? You Fight for Dub. You plug Dub in. Ao se transferir para Long Beach, California em 2000 a banda adicionou o tecladista Isaiah “Ikey” Owens. Ikey trouxe um novo tom para o DeFacto que gerou uma popularidade que antes não existia. Em 2001, DeFacto lançou seu segundo álbum, Megaton Shotblast, conseguindo sucesso instantâneo. O DeFacto continuou experimentando novos sons por Omar e Cedric decidiu terminar o At the Drive-In (o resto da banda formou Sparta). Eva Gardner se juntou a banda, o que criou The Mars Volta - um novo projeto que visava preencher seus desejos criativos. Seu nome para o primeiro show público em Anaheim, California foi DeFacto + Eva Gardner + Jon Theodore. Durante 2001, a banda gravou duas músicas com Alex Newport, resultando na sua primeira demo. Gravaram mais três músicas com Alex Newport, o que se tornou o álbum, Tremulant EP, lançado no ínicio de 2002. Tremulant era composto pelas músicas Cut that City, Concertina, e Eunuch Provocateur. O EP era uma fusão de rock progressivo, salsa e música experimental.
De-Loused in the Comatorium:
Seguindo o Tremulant EP, o The Mars Volta continuou com apresentações e troca de membros enquanto preparavam o álbum De-Loused in the Comatorium, produzido por Rick Rubin. Enquanto Tremulant não possuía um tema específico (exceto pela menção a seu álbum seguinte), De-Loused foi o trabalho unificado de fantasia que contava uma história de um viciado de drogas em coma, na primeira pessoa. Apesar das letras implícitas, The Mars Volta alegava em entrevistas que o protagonista do álbum era baseado em um antigo amigo Julio Venegas, ou “Cerpin Taxt”, como mencionado na história, que esteve em coma por vários anos antes de acordar. Ele entrou em coma após ter pulado de um viaduto sobre uma rodovia em El Paso durante o período de pico de trânsito na hora do almoço. A morte de Venegas foi também referenciada na música do At the Drive-In entitulada “Embroglio”, do seu álbum “Acrobatic Tenement”.
Nessa época a banda não possuia um baixista. Flea (renomeado baixista dos Red Hot Chili Peppers) tocou baixo em nove das dez música do LP. De-Loused se tornou seu maior hit tanto para a crítica quanto comercialmente, vendendo 500.000 cópias.
Enquanto estavam como banda de abertura para os Red Hot Chili Peppers na turnê de divulgação do álbum deles, o engenheiro de som e letrista da banda, Jeremy Ward, foi encontrado morto por overdose de drogas. A banda cancelou a segunda parte do turnê e o primeiro single de De-Loused foi posteriormente dedicado à Ward.
Frances the Mute:
Com a volta da turnê De-Loused, Juan Alderete se tornou baixista e Marcel Rodriguez-Lopez (irmão de Omar), percussionista. Iniciava-se então o trabalho para o segundo álbum em 2004.
Em 2005, a banda lançou seu segundo álbum, Frances the Mute, inspirado no engenheiro de som Jeremy Ward. Cada trilha do álbum é inspirada nos personagens descritos em um álbum encontrado no carro de Ward.
Frances se tornou um hit comercial ainda maior que De-Loused, vendendo 123.000 cópias em sua primeira semana e estreando como o número quatro na lista de álbuns da Billboard, principalmente porque “The Widow” recebeu considerável divulgação no rádio. Críticas ao álbum variaram bastante. “L’Via L’Viaquez” foi posteriormente lançada como um single, reduzida de seus doze minutos originais para cinco minutos.
Talvez o fato mais incrível do álbum, seja o grande envolvimento de Omar em sua criação. Ele escreveu todas as partes instrumentais (guitarra, teclado, melodias vocais e rotinas de bateria, com ajuda de Theodore), assim como realizou os arranjos e a produção. Ele utilizou um método que diretores de filme como Woody Allen constumavam usar para produzir grandes performances de seus colegas de banda: proibir os membros de ouvirem outras partes, ou o contexto de sua própria parte, forçando-os a tocarem cada parte como se fosse uma música auto-suficiente.
Durante sua turnê pelos Estados Unidos, o antigo membro do At the Drive-In, Paul Hinojos, se uniu à banda e deixou o Sparta, dizendo: “meu tempo com o Sparta tomou seu rumo, e simplesmente não era mais divertido.” Ele é agora o engenheiro de som, cargo antigo de Ward. Em 2005, a banda entrou em turnê com o System of a Down, dilvulgando seu mais novo álbum.
Amputechture:
Banner promocional do álbum Amputechture (2006)Lançado em setembro de 2006, Amputechture é o terceiro álbum de estúdio da banda, e foi gravado em Los Angeles, E.U.A., e em Melbourne, na Australia e foi produzido por Omar e mixado por Rich Costey. O álbum conta com a participação de vários artistas, como o guitarista John Frusciante da banda Red Hot Chili Peppers, que aparece como convidado em todas as faixas, exceto em “Asilos Magdalena”.
Em Amputechture, pela primeira vez Omar e Cedric conseguiram criar um trabalho singular em sua composição. Entrentanto, o processo criativo continuou o mesmo: Omar compondo a parte musical para Cedric poder escrever as letras — mas desta vez, com mais liberdade para contar histórias obscuras e inusitadas, e iserir vinhetas estranhas, piadas subliminares, toda a sorte de pessoas, eventos, e memórias.
No início de julho, “Asilos Magdalena” foi lançada oficialmente na página da banda no site MySpace. No dia 13 de julho, a banda disponibilizou um link para o site oficial, onde se podia ouvir a música na integra. Logo, a versão de “Asilos Magdalena” do site MySpace foi substituída por uma versão editada para o rádio. “Vermicide” foi confirmada como sendo o primeiro single deste álbum. O álbum estreou no Billboard Top 200 em nono lugar, atingindo a marca de 59,000 cópias vendidas na primeira semana do lançamento.
O Soulive marcou presença no Festival de Jazz e Blues de Rio das Ostras tocando basicamente o repertório de No Place Like Soul. Na banda destaca-se tudo, desde a guitarra nervosa, funkeada de Eric Krasno, a bateria e teclados dos irmãos Alan e Neal Evans e o convidado - a figura marcante de Paul Toussaint Yeshua nos vocais. O Soulive é uma banda que assume as influências setentistas e incorpora Jimi Hendrix, Brown, Earth, Wind & Fire e toda a música negra numa releitura groove. É a mais autêntica black music, funk, fusion, jazz jam, vocalizada pela comovente figura e Toussaint, sempre acompanhado de seu cajado hastafári. O teclado de Evans nem deixa notar a ausência do contrabaixo e o substitui plenamente. Impossível não balançar a cabeça ao som do Soulive. O som penetra pelas entranhas e bate direto no peito fazendo o coração mudar a pulsação. O Soulive é a mais grata surpresa musical desta década.
O grupo surgiu em 1982, vindo das cinzas do Faith No Man, banda formada e liderada por Mike “The Man” Morris. Roddy Bottum, Mike Bordin e Bill Gould, então integrantes do grupo, decidiram livrar-se de Morris e ao invés de demití-lo, preferiram formar uma nova banda. Por sugestão de um amigo, o nome escolhido foi Faith No More, já que “The Man” (Morris) “não mais” (no more, em inglês) faria parte do grupo (Nota do editor: A tradução literal de Faith No More para o português é de Fé Não Mais). No lugar de Morris, foi recrutado Jim Martin na guitarra. Diversos músicos ocuparam a vaga de vocalista nesta fase - dentre eles Courtney Love - até os membros optarem por Chuck Mosley, que participaria apenas dos dois primeiros discos da banda: We Care a Lot, de 1985, e Introduce Yourself, de 1987.
Mosley foi demitido em 1988 e os motivos da sua saída ainda geram certa discussão entre os fãs de Faith No More. A versão oficial seria de que Chuck foi mandado embora por ser alcoólatra e por ter causado problemas em alguns shows da banda. Entretanto muitos acreditam que o real motivo da demissão foi o fato de Mosley ser um vocalista limitado. No seu lugar foi escolhido Mike Patton, que rapidamente se tornaria a figura mais emblemática do grupo.
Mike Patton entrou no Faith No More poucas semanas antes das gravações do disco The Real Thing por indicação de Jim Martin, que havia ouvido uma fita demo da banda de Patton, o Mr. Bungle.
A banda na sua formação clássica Mike Patton entrou no Faith No More direto para o estúdio onde a banda gravou The Real Thing, lançado em 1989. The Real Thing é um verdadeiro divisor de águas na carreira do grupo, com músicas mais bem resolvidas e com o carisma de Mike Patton contribuindo para transformar o Faith No More num grande sucesso comercial.
A música responsável pela transição foi “Epic”, que com seu arranjo grandioso que faz jus ao título da música, vocal hip-hop e refrão grudento, arrematou o nº 9 na parada de singles da Billboard e teve o videoclipe exibido a exaustão na MTV americana. Com mais dois singles de sucesso, a contagiante Falling to Pieces e o rock de From Out Of Nowhere, o disco The Real Thing chega ao 11º na parada e atinge um milhão de cópias vendidas nos EUA.
O curioso é que internacionalmente, o sucesso da banda foi ainda maior. No Brasil, a MTV Brasil começava a dar seus primeiros passos em 1990 e o Faith No More foi uma das estrelas reveladas naquele ano. A popularidade conquistada pela banda no país impressionou seus próprios integrantes. Em 1991, o FNM tocou para o Maracanã lotado durante o Rock In Rio 2, iniciando um verdadeiro culto à banda nas terras brasileiras. O sucesso foi tão grande que eles retornaram no decorrer daquele ano para uma mini-turnê nacional.
Uma das características das apresentações ao vivo do Faith No More é o hábito das covers insólitas. Ainda antes do sucesso, a banda tocava a improvável Pump Up the Jam do Technotronic, apenas para infernizar suas platéias. Na época de The Real Thing, a banda incluiu no disco um cover de War Pigs do Black Sabbath, em um tempo onde a credibilidade artística do velho Sabbath era próxima a zero. Mas para War Pigs, a tática não funcionou e o Faith No More começou a atrair a atenção e o respeito do público do heavy metal. O que fez a banda? Substituiu War Pigs do repertório dos shows pela melosa balada Easy dos Commodores.
Depois de dois anos de turnê, era hora de pensar no próximo disco e as gravações não foram tranqüilas. O guitarrista Jim Martin estava descontente com os rumos que a sonoridade da banda vinha tomando. Rumores dão conta de que ele participou muito pouco das composições, limitando-se a enviar pelo correio as bases de guitarras em fitas K7 aos outros integrantes da banda.
Em meio à grandes expectativas, Angel Dust foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. Propositalmente designado para chocar os fãs temporários, a banda apostou em sonoridades inusitadas, longe do hit fácil Epic que carimbava a banda até aquele momento. Diferente do que aconteceu com The Real Thing, em Angel Dust Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle. Musicalmente a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a videos sombrios, que faziam questão de negar o lado “sex-symbol” que o líder possuía na época. A crítica americana não mostrou muito entusiasmo e o disco acabou não tendo a mesma repercussão de The Real Thing. Nos demais países, no entanto, o Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de Midlife Crisis e A Small Victory. O terceiro single de Angel Dust foi para uma música que na verdade não estava no disco: Easy, o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio. Easy foi devidamente incluída em Angel Dust nas prensagens subseqüentes ao lançamento do single.
Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo todo. A turnê durou cerca de dois anos onde eles, além de promover shows próprios, tocaram em festivais e abriram shows para o Metallica e para o Guns N’ Roses ne mega turne Use Your Illusion.
Ao invés de encarar o compromisso como oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garra-fadas, insultos e sacanagens principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos adoradores de plantão, aqueles que há pouco tempo atrás veneravam os autores de Epic e ali não entendiam o não-comercialismo sarcástico da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda.
Com a saída de Jim Martin logo após a turnê, o Faith No More nunca mais seria o mesmo. A dificuldade de encontrar um guitarrista à altura do cargo somada à cada vez maior necessidade de Patton explorar outros projetos veio a instituir uma grande desunião entre eles, principalmente no que dizia respeito aos rumos que deveriam tomar. Patton revelou-se um grande explorador de sons, chegando a lançar um disco solo composto apenas de efeitos vocais. Seu trabalho no Mr. Bungle cresceu em profissionalismo e experimentalismo, seu tempo foi ocupado com participações no cenário avant-garde de São Francisco, cena notória de radicalismo musical. Todas estas demonstrações mostravam que, além de musicalmente distante dos integrantes do FNM, Patton cultivava um interesse cada vez maior em outros horizontes musicais. A banda titular então ganhava conotação de emprego, de compromisso, o que influenciou bastante a música deles a partir daquele ponto.
Embora bem recebido por muitos fãs (e outros não-fãs), o álbum King For A Day, Fool For A Lifetime chegou de mansinho, com bem menos atenção que o anterior recebera. Com as guitarras gravadas por Trey Spruance, colega de Patton no Mr. Bungle, o álbum apostava em sonoridades mais cruas e bem menos elaboradas. Pela primeira vez a mesa de som era comandada por outro produtor que não o tradicional Matt Wallace. Um outro Wallace - Andy – seleto nome da produção de discos pesados, encarregou-se de aplicar sua mão pesada e distorcer ao máximo os acordes, dispensando bastante o trabalho de teclados nas músicas. O trabalho funcionou no quesito peso, mas no caráter experimental e caprichado que a banda necessitava as coisas deixaram um pouco a desejar. Trey teve dificuldades de aplicar seu estilo “torto” no panorama “mais convencional” do Fenemê e o resultado foi pouco empolgante, com altos e baixos no decorrer do trabalho. Mesmo com vocais brilhantes, era possível identificar o caráter burocrático que tomava alguns pontos do trabalho e o princípio de falta de sintonia entre os integrantes.
Alegando dificuldades em se adaptar à banda, Trey recusa o convite de participar da próxima turnê e o Faith No More escala o então roadie de teclados Dean Menta para fazer o trabalho ao vivo das guitarras. A banda passaria mais uma vez por nossas terras, tocando em uma edição do festival Monsters Of Rock. Mesmo reconhecido por fãs com uma certa simpatia, o álbum não empolgou da mesma maneira que os anteriores e passou despercebido pelas massas. A turnê européia terminou cancelada pela metade. Curiosamente, a este lançamento é atribuído o título de precursor do gênero new metal em que as bandas deste estilo seguidamente citaram-no como grande influência no método de composição e delineação sonora daquele movimento.
O momento seguinte se notabilizou pela grande proporção alcançada pelos trabalhos paralelos de seus integrantes. Patton entrou de cabeça no avant-garde, lançou outro trabalho solo e elevou o status de adoração do Mr. Bungle com turnês expressivas. O baterista Mike Bordin tocou com Ozzy Osborne, Roddy Bottum estreiou sua banda Imperial Teen.
Os rumores sobre um possível fim da banda tomavam proporções maiores e coube ao baixista Billy Gould segurar a peteca. Em um período de entressafra, Billy tornou-se o único integrante disposto a segurar a bandeira do quarteto em meio a rumores fortíssimos de uma inevitável dissolução. Partiu dele a iniciativa de convidar o amigo John Hudson, da banda System Collapse, para assumir as guitarras do disco a ser gravado.
Talvez por razões contratuais, talvez por influência de Gould, o Faith No More adentra mais uma vez o estúdio e grava o que viria a ser o seu último trabalho: Album Of The Year. Em meio à recente febre da música eletrônica, Gould assumiu a varinha de condução e escalou o produtor Roli Mosimann, com quem co-produziu as gravações. A influência de música eletrônica, especialidade de Mosimann, viria a permear algumas faixas do álbum como Stripsearch e a grande gama de remixes lançados como lados-b do álbum. Notava-se também uma preocupação em alcançar a sonoridade de Angel Dust em faixas como Last Cup Of Sorrow, onde os teclados passavam novamente a exercer um papel importante nas músicas. O legado mais tosco da época de King For A Day apareceu em faixas como Collision e Naked In Front Of The Computer. O fato é que, mais profundamente que no álbum anterior, o espírito de desunião e indiferença musical tornou-se muito evidente, levando muitos fãs a apostar no tão falado encerramento de atividade da banda. Foi notória a participação burocrática dos integrantes, visivelmente imersos em outros trabalhos. O resultado final foi uma colcha de retalhos, músicas pouco inspiradas e sem um fio condutor entre si. Com recepção fria, oposta aos anos dourados da banda, Album Of The Year foi praticamente ignorado por público e mídia.
A banda em Album of the Year. Curiosamente, os últimos meses do Faith No More caracterizaram-se por uma grande reverência a suas apresentações ao vivo. Notoriamente uma banda especialista em palcos, os rapazes passaram a apresentar o que muitos defendem ser os melhores shows da carreira. Mesclando músicas novas com hits e material antigo, passaram a arrecadar uma leva impressionante de fãs para os clubes europeus e australianos.
Com Mike Patton no auge de seu talento vocal e com a banda para lá de experiente, o Faith No More literalmente vestia terno e gravata para destilar suas músicas de maneira altamente empolgante. Mas os problemas citados tomaram proporções insuperáveis e foi através de um e-mail que Billy Gould, ao final de uma turnê européia, anunciou o tão falado final de atividades.
Dali para frente, com suas responsabilidades aliviadas, os integrantes passaram a dedicar seu tempo a projetos pendentes de forma integral. Roddy Bottum deu continuidade a seu Imperial Teen, lançando mais álbums e recebendo bons resultados no cenário indie. Mike Bordin assumiu as baquetas da banda de Ozzy, tocou em participações com Jerry Cantrell (Alice In Chains) e ajudou o Korn por uns tempos. Hoje exerce papel de baterista freelancer. Billy seguiu com pontas despretensiosas na banda Brujeria e deu início a uma gravadora obscura, trabalhando principalmente com artistas latinos. O guitarrista Jim Martin, após seu desligamento da banda, dedicou-se a projetos paralelos obscuros, chegando a lançar um disco solo chamado Milk And Blood. Fez pontas em um disco do Primus e participações em coletâneas. Hoje Jim reside em um rancho interiorano e dedica-se, além de seus projetos musicais, a plantar abóboras gigantescas. O grande foco ficou mesmo no lendário Mike Patton que surpreendentemente justificou o fim do Faith No More, dando aos fãs um motivo para acreditar que a banda devia sim chegar ao final. Além de seguir com suas participações com outros artistas inusitados, enfileirou projetos de qualidade em pouquíssimo tempo. Através de uma gravadora própria, a Ipecac, Patton criou um lar para seus projetos e outros artistas de seu interesse. O sucesso da Ipecac foi indiscutível, ajudado pelos órfãos do Faith No More Patton mostrou ao mundo o quanto prolífico ele era. Só em 2001, participou de 3 bandas de expressão: Fantômas, Tomahawk e Lovage. Todas marcadas pela experimentação musical, o não-comercialismo e a aparente falta de preocupação com o mercado. De forma madura e desencanada, Patton levou à sua maneira a tarefa de adotar os fãs que lamentaram o final desta que foi uma das bandas mais autênticas e cultuadas dos anos 90.
O legado da banda é indiscutível, tendo influenciado dezenas de artistas da atualidade, não sendo raro encontrar músicos que referenciam os álbuns do FNM como melhores da década passada. Acima disso, há também o espírito da música desafiadora, do não-conformismo com o sucesso fácil que o Faith No More viveu na pele e fez questão de trazer para os terrenos mainstream. Objetos de culto, a banda reside hoje entre as que melhor trazem o espírito da primeira metade da década de 90.
Em 2009, para a alegria dos fãs, a banda retomou as atividades em maio, durante o Download Festivel 2009, e em show marcados na Europa. O primeiro show da turnê aconteceu na Brixton Academy, mesmo local onde foi gravado o álbum ao vivo do Faith no More em 1990.
Primeira fase (1980-1985)
O Bad Religion foi formado em Los Angeles, Califórnia, em 1980 pelos estudantes do ensino secundário Greg Graffin (vocal), Jay Bentley (baixo), Jay Ziskrout (bateria) e Brett Gurewitz (guitarra), este último também conhecido como “Mr. Brett”. Suas maiores influências estão nas primeiras bandas de punk rock tais como Ramones, Black Flag e The Clash. Fora do movimento punk, suas influências também incluem Beach Boys, Elvis Costello, Todd Rundgren, The Jam e Nick Lowe, e autores como Jack Kerouac.
Em 1981 a banda lançou seu primeiro EP, homônimo, através de sua recém aberta própria gravadora, Epitaph Records, que era gerenciada por Gurewitz. No ano seguinte a banda lançou o primeiro álbum, How Could Hell Be Any Worse?. Durante sua gravação Jay Ziskrout deixou a banda, tendo sido substituído por Peter Finestone.
Foi lançado em 1983 o álbum Into the Unknown, um álbum de rock progressivo não popular entre os fãs mais assíduos, e que está atualmente fora de circulação. No ano seguinte, Greg Hetson do The Circle Jerks, que já havia tocado um solo de guitarra em “Part III” de How Could Hell Be Any Worse?, entrou na banda para substituir Gurewitz, que estava em reabilitação por problemas com drogas. A banda voltou ao seu estilo do primeiro EP, mas terminou logo após.
Reunião (1986-1992)
A banda foi lentamente reformada, com Jay Bentley sendo chamado por Greg para voltar ao grupo. Após ter sido assegurado que a lista de faixas do primeiro concerto de volta consistiria na maioria das faixas de How Could Hell Be Any Worse?, ele aceitou voltar à banda para este concerto, mas acabou retornando como membro oficial. Brett Gurewitz, agora reabilitado, também foi convencido a voltar à banda.
Lançaram então Suffer em 1988, oficializando sua volta ao punk rock. Os álbuns No Control (1989) e Against the Grain (1990) aumentaram a popularidade da banda, seguidos de Generator (1992). Em 1991, antes das sessões de gravação de Generator, o baterista Pete Finestone deixou a banda para focar-se em sua outra banda, The Fishermen, que havia assinado contrato com uma grande gravadora, tendo sido substituído por Bobby Schayer.
Também em 1991 foi lançado o primeiro álbum de compilação, 80-85, uma repacotamento de How Could Hell Be Any Worse?, Bad Religion e Back to the Known, além das três contribuições da banda para o EP Public Service. Esse álbum está atualmente fora de circulação, tendo sido substituído pelo relançamento de How Could Hell Be Any Worse? de 2004, com a mesma lista de faixas.
Sucesso na mídia (1993-1995)
Com o sucesso do rock alternativo e do grunge na grande mídia, a banda deixou a Epitaph Records para assinar contrato com a Atlantic Records, re-lançando então seu sétimo álbum de estúdio, Recipe for Hate (1993), agora em uma grande gravadora. O álbum foi seguido de Stranger Than Fiction (1994), e Gurewitz deixou a banda novamente logo após seu lançamento. Ele citou oficialmente a quantidade de tempo gasto nos escritórios da Epitaph pelo fato da banda The Offspring ter se tornado uma das maiores bandas de em meados da década de 1990. Entretanto, tanto Gurewitz quanto vários outros fãs acusaram a banda de “vendida” por ter deixado a Epitaph para buscar maior retorno financeiro.
Gurewitz foi substituído como guitarrista por Brian Baker, ex-membro de bandas como Minor Threat e Dag Nasty. Com a saída de Gurewitz, Greg tornou-se o principal compositor da banda. Em 4 de março de 1998, “Stranger Than Fiction” tornou-se recebeu a primeira certificação da RIAA para a banda, o ouro, com mais de meio milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos.
Período pós Gurewitz (1996-2001)
A banda continuou sem Brett Gurewitz e lançou mais álbuns pela Atlantic Records. The Gray Race (1996), produzido pelo ex-líder do Cars, Ric Ocasek, tornou-se um sucesso razoável, apesar da desaprovação dos fãs em relação à ausência de Gurewitz. O álbum lançou o hit “A Walk”, assim como o lançamento para a Europa de “Punk Rock Song” (cantada tanto em inglês quanto em alemão). A popularidade de The Gray Race proporcionou à banda a construção de uma nova legião de fãs.
Seu próximo álbum, No Substance (1998), não foi bem recebido pela crítica e pelos fãs. O álbum conta com o convidado The Campino, vocalista do Die Toten Hosen, na faixa “Raise Your Voice”. Apesar do desapontamento, no mesmo ano a banda liderou o “Vans Warped Tour”, dividindo palco com bandas como NOFX, Rancid e Deftones.
Para o álbum The New America (2000), a produção foi feita por Todd Rundgren, uma das primeiras inspirações de Graffin. Na mesma época, Bobby Schayer deixou a banda com problemas no ombro, tendo sido substituído por Brooks Wackerman (Suicidal Tendencies). Com a queda da popularidade, o Bad Religion saiu da Atlantic Records em 2001 para retornar à Epitaph Records.
Volta de Gurewitz (2002-atualmente)
Brett Gurewitz voltou ao grupo em tempo para gravar The Process of Belief (2002). O próximo álbum, The Empire Strikes First, foi lançado em junho de 2004. Ambos os álbum são considerados a uma volta às origens da banda, em oposição ao seu período na Atlantic.
A banda relançou versões remasterizadas digitalmente de vários de seus álbuns, incluindo How Could Hell Be Any Worse?, Suffer, No Control, Against the Grain e Generator. O relançamento de How Could Hell Be Any Worse?, apesar do nome igual ao primeiro álbum, contém o mesmo material da compilação 80-85, incluindo o primeiro EP, Public Service.
Em 7 de março de 2006 foi lançado o DVD ao vivo Live at the Palladium, contendo um concerto realizado no final de 2004 no Hollywood Palladium, entrevistas, videoclipes e uma galeria de fotos.
Abril de 2007 marca o retorno da banda à América do Sul. Foram cinco concertos em três países (Chile, Argentina e Brasil). Em terras brasileiras foram três concertos, nas cidades de Curitiba (13 de março), São Paulo (14 de março) e Rio de Janeiro (15 de março).
Em 10 de março de 2007 a banda lançou pela Epitaph Records o seu mais recente álbum, New Maps of Hell e em 2008 uma edição de luxo do mesmo CD contendo um DvD com um show, video clipes e making off.
Thin Lizzy foi uma banda de rock formada em 1969 pelos irlandeses Phil Lynnot (baixo e vocal), Brian Downey (bateria) e Eric Bell (guitarra). Iniciou suas atividades em Dublin, Irlanda, tocando em pequenos clubes e bares. O repertório variava entre covers e algumas composições de Phil.
Em 1970 assinam com o selo Decca, onde lançam tres albuns e uma série de compactos. Nos dois primeiros albuns, “Thin Lizzy” e “Shades of Blue Orphanage”, o estilo ainda era centrado em uma mistura de Folk e Blues. No terceiro album, “Vagabonds of Western World”, eles optaram por um som mais pesado. Conseguiram colocar nas paradas de sucesso os singles “Whiskey in the Jar” e “The Rocker”. A banda começava, enfim, a ter sucesso.
Em 1973, Eric Bell deixa a banda e é substituido temporariamente por Gary Moore, amigo de muitos anos de Phil Lynnot. Trocam o selo Decca pelo Vertigo. O escocês Brian Robertson e o americano Scott Gorham assumem as guitarras. O Thin Lizzy está pronto para decolar.
Gravam “Nigh Life” (1974), “Fighting” (1975) e conseguem certo destaque com os single “The Boys are Back in Town” do álbum “Jailbreak” em 1976. Seguem-se os albuns “Johnny the Fox” (1976) e “Bad Reputation” (1977). O Thin Lizzy conseguia enfim sucesso nos EUA e Europa, com boas posições nas paradas principais das rádios.
Em 1978 é lançado o album “Live and Dangerous”, considerado até hoje um dos melhores “ao vivo” de todos os tempos. Brian Robertson deixa o grupo. Mais uma vez Gary Moore é chamado. Com esta formação gravam o album “Black Rose: A Rock Legend” (ou Róisín Dubh: Finscéal Cnoc, em gaélico), em 1979, com outros singles bem posicionados, como “Do Anything You Want” e “Waiting for an Alibi”.
O ano de 1980 chega e a banda começa a ter problemas. Phil Lynnot começa a se afundar nas drogas por acreditar que os trabalhos do Lizzy já deveria ter tornado a banda uma das maiores do mundo, como o Led Zeppelin. Scott Gorham também começa a ter sérios problemas de alcoolismo e Gary Moore deixa a banda, sendo então substituido por Snowy White, ex-sideman do Pink Floyd. Phil lança o album solo “Solo in Soho”. O Thin Lizzy grava o album “Chinatown”, um dos mais pesados da banda.
Lançam em 1981 o album “Renegade”. Darren Wharton, que tocou como convidado no disco anterior, assume os teclados como efetivo. Snowy White deixa a banda.
Em 1982. Phil Lynnot lança mais um album solo, “The Phil Lynnot Album”. John Sykes, ex-Tyger of Pan Tang, assume uma das guitarras. Gravam o último album de estúdio “Thunder and Lightning”, o mais pesado do grupo irlandês. Phil está perdendo a luta para as drogas…
Em 1983 o Thin Lizzy faz a sua turnê de despedida com a participação dos membros anteriores, menos Snowy White. A turnê foi registrada no album “Live Life”. O Thin Lizzy não existe mais.
Phil Lynnot ainda tenta continuar na ativa. Monta a banda Grand Slam, com o ex-baterista do Thin Lizzy, Brian Downey. O projeto não vai adiante. Em 1985, Phil e Gary Moore excursionam juntos. Phil está doente.
Em 04 de Janeiro de 1986, Philip Parris Lynnot, negro, filho de pai nascido na Guiana e mãe irlandesa, morre de complicações de saúde derivadas do uso contínuo de drogas pesadas. Para homenagear Phil Lynnot, sua música e sua poesia, existe na Irlanda a Fundação Roisin Dubh (Black Rose, em gaélico), mantida por sua mãe Philomena Lynnot. Anualmente, no dia da morte de Phil, 04 de Janeiro, acontece um espetáculo em sua homenagem, o “Vibe For Philo”, com a presença de antigos membros do Thin Lizzy, bandas covers e convidados.
Um reformulado Thin Lizzy recentemente abriu alguns shows para o Deep Purple e excursiona se apresentando. Hoje a banda nessa “volta” é capitaneada pelos guitarristas John Sykes (também nos vocais) e Scott Gorham e faz parte do grupo das bandas que tentam continuar com uma nova formação sem o vocalista original, como Queen, The Doors e The Jam.
Apesar de terem possuido datas de abertura para o AC/DC na Europa, John Sykes deixou a banda, que desde então (2009) está em hiato indefinido.