KEB MO


Keb’ Mo’ , nascido Kevin Moore em 13 de outubro de 1951, em Los Angeles, Califórnia, é um dos maiores nomes atuais do blues.

Começou tocando tambor de ferro e contrabaixo em uma banda de calypso (estilo de música afro-caribenho originário de Trinidad e Tobago). Nos anos 70, seguiu em frente sendo músico de apoio para várias bandas; Tocando, inclusive, com o violinista do Jefferson Airplane, Papa John Creach, em seu projeto solo.

Seu primeiro lançamento saiu em 1980 pela Chocolate City Records, foi Rainmaker. Passou inúmeros anos tocando com a banda Whodunit Band. Fez jams com Albert Collins e Big Joe Turner ao longo deste tempo e acabou sendo reconhecido como um genuíno talento que guardava as raízes do blues em seu sangue.

Em 94, lança seu primeiro álbum, o auto-intitulado Keb’ Mo’, que trazia dois covers do mestre Robert Johnson, sua maior influência, de acordo com o próprio Moore. Em 96, lança Just Like You, álbum cheio do ritmo do delta, contando com as participações especiais de Bonnie Raitt e Jackson Browne e lhe rendeu seu primeiro Grammy. Em 99, vem seu segundo Grammy com o álbum Slow Down, que tinha uma música em tributo a Muddy Waters (auto-intitulada) e uma nova versão de uma antiga música sua, Rainmaker.

Em 2000, Keb’ Mo’ lançou mais dois novos álbuns: The Door e Big Wide Grin, um álbum destinado para crianças, trazendo algumas músicas que marcaram a infância de Keb’ e também algumas de suas próprias composiçõs. Em 2004 lançou, novamente, dois álbuns: Keep It Simple (que lhe rendeu seu terceiro Grammy) e Peace… Back By Popular Demand. Em 2006, vem seu oitavo álbum, Suitcase. Em 2009, lança seu álbum ao vivo.

Keb’ Mo’ também teve algumas aparições em cinema, tendo interpretado Robert Johnson no documentário Can’t You Hear The Wind Howl? de 1998. Fez 3 participações especiais no seriado O Toque de um Anjo (Touched By An Angel). Teve outra participação especial no seriado Nos Bastidores Do Poder (West Wing). Em 2007, apresentou-se no Sundance Film Festival. E no mesmo ano, interpretou um espírito Possum no filme Honeydripper, de John Sayles.

Keb’ Mo’ também teve atuações em movimentos políticos, como o No Nukes group, que era contra a expansão da energia nuclear. Além de ter tocado na turnê do Vote for Change em 2004, cujo objetivo era fazer as pessoas se registrarem e votarem contra George W. Bush e a favor de John Kerry.

PANTERA


Formada em 1981, a banda atingiu muito sucesso, até mesmo na segunda metade da década de 90 quando a popularidade do heavy metal começava a cair. Eles faziam metal moderno (ou o chamado “power-groove”, termo cunhado pela própria banda pois boa parte de suas músicas possuíam riffs “grudentos”). Isso fica especialmente evidente no álbum Vulgar Display of Power.

O Pantera lançou três discos (Metal Magic, de 1983, Projects In The Jungle, de 1984 e I Am The Night, de 1985) antes de demitir o então vocalista Terry Glaze para a entrada de Phil Anselmo no quarto disco, Power Metal, de 1988. Na época, Glaze teria sido informado sobre assinar com uma gravadora pertencente a Gene Simmons do KISS, mas Terry rejeitou o contrato e foi mandado embora. Os membros restantes encontraram Phil Anselmo em Nova Orleans e produziram Power Metal, uma gravação onde Phil regravou algumas canções cantadas originalmente por Glaze, além de algumas originais.

O primeiro álbum de sucesso comercial foi Cowboys From Hell, de 1990. Neste ponto, a música do Pantera ainda era fortemente influenciada por heavy metal clássico, com vocais ao estilo de Rob Halford do Judas Priest e riffs e solos mais complexos do guitarrista Dimebag Darrell, embora o álbum também tenha começado a demonstrar um estilo muito mais extremo do que os trabalhos anteriores.

O álbum de maior sucesso foi Vulgar Display of Power, de 1992, onde os vocais em falsete foram substituídos por vocais gritados mais influenciados pelo Thrash-Metal e um som de guitarra muito mais pesado. A extensão do crescimento de popularidade deste álbum pode ser vista no sucesso instantâneo do álbum seguinte, Far Beyond Driven, de 1994, que estreou no topo das paradas americana e australiana de discos, sendo o primeiro disco de metal a conseguir tal feito, apesar da crise de metal na América na época. Neste disco, o som tomou um rumo mais extremo. O próximo álbum, The Great Southern Trendkill, foi lançado em 1996. O álbum fez um sucesso moderado, especialmente considerando a época em que foi lançado. O último disco do Pantera, de 2000, foi Reinventing The Steel, incluindo os singles “Goddamn Electric” e “Revolution is My Name”.

A banda se dissolveu depois que Anselmo deixou a banda para buscar outros trabalhos com bandas como Down, embora os irmãos Abbott não tivessem terminado oficialmente a banda até iniciar os trabalhos em seu novo projeto, New Found Power. Como nas circunstâncias em que Rob Halford saiu do Judas Priest, os membros restantes ficaram no aguardo que ele retornasse, mas isso nunca aconteceu. Ao invés, Anselmo decidiu continuar com uma de suas (muitas) bandas paralelas, o Superjoint Ritual. Após o lançamento do segundo disco desta banda (A Lethal Dose of American Hatred, de 2003), o baterista Vinnie Paul (Abbott) e Dimebag Darrell (Abbott) formaram o New Found Power, que logo após foi rebatizado como Damageplan (New Found Power acabou sendo o nome do único álbum da banda).

O fim da banda não foi amigável e, subseqüentemente, a imprensa provocou uma guerra entre Superjoint Ritual e Damageplan. Entre as acusações plantadas, dizia-se que Anselmo e os irmãos Abbott tinham dificuldades em concordar sobre que direção eles queriam que a sonoridade do Pantera tomasse. Vinnie Paul e Dimebag chegaram a comentar que Anselmo os forçava a fazer as músicas que ele queria, não podendo assim experimentar e arriscar com suas gravações. Além disso, o vício de Anselmo em drogas (ele já chegou a ter uma overdose de heroína) era conhecido por causar turbulências entre a banda. Por fim, como resultado de outros problemas internos à banda, a relação entre Anselmo e os irmãos Abbott se deteriorava rapidamente de uma forma geral. No meio do fogo cruzado estava o baixista Rex Brown, que por fim ficou do lado de Anselmo, tocando com ele no segundo disco do Down, A Bustle In Your Hedgerow, de 2002.

Em 2004, um fanático do Pantera chamado Nathan Gale matou Dimebag Darrell a tiros na casa de espetáculos Alrosa Villa, em Columbus, Ohio, quando o Damageplan entrou no palco. Um membro da platéia, uma empregada do local e um segurança da banda também foram assassinados antes que Gale fosse morto a tiros pelo policial James Niggemeyer.

Após a morte de Dimebag, uma reunião do Pantera tornou-se obviamente impossível, mas comentários públicos de Phil Anselmo após o tiroteio sugeriram que ele teria cogitado se reunir com a banda.

MEGADETH


O grupo foi formado em 1983, dissolvido em 2002, e voltou a formação em 2004. O grupo foi um dos pioneiros no estilo Thrash Metal, porém com a evolução do estilo as batidas cruas são substituídas por um som mais complexo e trabalhado fazendo com seus principais albuns estejam entre os melhores de todos os tempos do Heavy Metal.

Pouco depois de Dave ter se retirado do Metallica (onde ele era o guitarrista solo) junto com o baixista David Ellefson, formou o Megadeth. Dave tornou-se o vocalista e o principal letrista das canções do grupo, bem como primeiro guitarrista. A banda rapidamente expandiu-se com o baterista Gar Samuelson e o guitarrista temporário Kerry King (do grupo Slayer). No mesmo ano, King foi substituído por Chris Poland.

O guitarrista Dave Mustaine fundou a banda em 1983, após ter se retirado do Metallica por problemas de personalidade e também por causa do álcool. Seus antigos companheiros mandaram Mustaine para casa numa viagem de carro de 48 horas. No percurso, Dave leu num panfleto político o término das “megadeath” (megamortes, unidade de medida equivalente a um milhão de mortes humanas nas guerras). A partir daí, surgiu uma das maiores bandas de Thrash Metal de todos os tempos. Há rumores de que Dave tenha formado a banda por apenas uma suposta “dor de cotovelo”, por ter sido expulso da banda que gostava, porém, com vários motivos, diz o próprio em uma entrevista a uma revista americana.

Após a saída do Metallica, Dave procurou músicos em todos os cantos dos Estados Unidos. Devido a seu passado, integrante do Metallica, Dave obteve maior facilidade, então. Poucas semanas depois, a primeira formação do Megadeth foi formada. Era Composta por Dave Mustaine,Dijon Carruthers, David Ellefson e Greg Handevidt. Esta formação chegou a fazer alguns shows juntos, mas não durou muito tempo, pois Dave não achou Greg e Dijon competentes para continuar com o Megadeth. Meses depois a primeira versão oficial do Megadeth foi formada com Mustaine, o baixista David Ellefson, o guitarrista Chris Polland e o baterista Gar Samuelson. Com Poland, Mustaine, Samuelson e Ellefson tocando, o Megadeth lançou o demo Last Rites e em 1985 o primeiro e excelente Killing Is My Business… And Business Is Good, com excepcional aceitação do público e da mídia.

Após lançarem Peace Sells… But Who’s Buying em 1986 Chris Polland e Gar Samuelson foram despedidos da banda por Mustaine, sendo substituídos pelo guitarrista Jeff Young e pelo baterista Chuck Behler. Essa formação lançou um novo álbum intitulado So Far, So Good… So What! com destaque para a música In my Darkest Hour, que foi por 3 meses a mais tocada nas rádios americanas.

Infelizmente naquela época o relacionamento de Mustaine com os membros do grupo não era muito bom. Ele sofria de dependência de drogas, e foi preso algumas vezes por isso. Um dia a polícia prendeu-o com oito tipos de drogas injetáveis. Após isso ele teve que ser internado em uma clínica de reabilitação.

Poucos meses depois Mustaine dizia-se um novo homem e reformulou a banda que era composta pelo guitarrista Marty Friedman e o baterista Nick Menza.

Esta formação lançou o Álbum Rust In Peace, um sucesso de vendas em todo o mundo, e por várias semanas entre os TOP 10 dos Estados Unidos. Este álbum é considerado um classico do thrash metal, e alguns o apontam, ao lado de Master Of Puppets do Metallica, como o melhor de toda história desse estilo.

Em 1992, lançaram Countdown To Extinction também um grande sucesso comercial. O destaque vai para a música Symphony of Destruction que é a mais conhecida do público.

Youthanasia, lançado em 1994, manteve o bom nível do álbum anterior, e a música A tout le monde foi por quase 1 ano a mais tocada nas rádios dos Estados Unidos. No mesmo ano Dave acabou a briga com Hetfield e o Metallica tocou com o Megadeth várias vezes. Em meados dos anos 90, foi tentado uma reunião com a formação “quase original” do Metallica, com James Hetfield no vocal, Dave Mustaine na guitarra solo, Lars na bateria e o lugar de Cliff Burton seria ocupado por David Ellefson. Mas os contactos entre os empresários não deram certo.

No ano 95 lançaram o álbum Hidden Treasures que agradou o público mas a mídia não deu muita atenção.

Em 1997 o Megadeth lançou Cryptic Writings, um álbum de “volta às origens” com músicas que lembram toda a carreira da banda: “She-Wolf”, “Trust”, “Secret Place”, “Vortex”, “FFF”, “Almost Honest”, “The Desintegrators”

Nesse mesmo ano Nick Menza saiu da banda, os motivos são desconhecidos. Muitos dizem que um câncer no joelho o tirou da banda. Ele foi substituido por Jimmy DeGrasso.

Em 1999, a banda lançou o polêmico álbum Risk, que continha músicas semi-eletrônicas. Este álbum desiludiu muitos fãs da banda e foi um fracasso crítico e comercial. Destaque para a música “Crush Em’” que foi tema do filme Soldado Universal. Um dos fãs assumidos que a banda ganhou, foi o ator Jean-Claude van Damme, que hoje é um grande amigo de Dave Mustaine.

Mustaine previa que o álbum Risk seria o último do guitarrista Marty Friedman. Até hoje não se sabe ao certo o motivo de sua saída, a versão oficial é de que ele não queria mais tocar em nenhuma banda, e sim criar uma longa carreira solo, o qual vem dando certo até hoje. Para o seu lugar foi escalado Al Pitrelli ex-guitarrista da banda Savatage.

Era o ano de 2001, e a banda lançava o polémico álbum The World Needs a Hero. Este teve muito boa aceitação. Uma curiosidade é que a banda foi barrada ao entrar na Malásia para fazer um show. O motivo foi que causava má conduta e deixava os jovens visivelmente modificados.

No dia 3 de abril de 2002 Dave decide encerrar temporariamente o Megadeth por problemas em um nervo no braço. Naquela época ele entrou em crise com David Ellefson, o baixista da banda. Houve muitas brigas, inclusive judiciais. Em meio de todas essas confusões, Mustaine relança o álbum Killing Is My Business… And Business Is Good!, com novas faixas.

Era o ano de 2004, e todos pensavam que a banda ia encerrar definitivamente as suas atividades. Mas Dave Mustaine conseguiu recuperar do seu problema no nervo e anuncia o reínicio da banda. Ainda lançam mais CD remasterizados e com faixas novas.

Na metade do ano 2004, o Megadeth lança o álbum The system has failed para alguns o segundo melhor da história do grupo. As letras eram ótimas e faziam ataques ao atual governo americano. Chris Poland (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria) e Jimmy Lee Sloas (baixo) completaram a banda.

Após as vendas do novo álbum serem melhores de que o esperado, Mustaine anuncia uma tour pelo mundo inteiro. Chama o guitarrista Glen Drover e seu irmão Shawn Drover para a bateria. O baixista foi James MacDonough. Em 11 de outubro de 2005, a banda veio tocar no Brasil.

Em Fevereiro de 2006, o então baixista MacDonough foi despedido por Mustaine. Boatos na internet sugeriram a volta de David Ellefson, que fez as pazes com Dave um mês antes. Todos queriam isto menos ele. Chamou o baixista James LoMenzo.

Ainda em 2006 a banda lançou o novo DVD entitulado Arsenal of Megadeth que está muito bem nas vendas nos Estados Unidos e no Brasil. Os planos para 2007 são vários. Em março, a banda lançou um DVD entitulado That One Night, Live in Argentina. United Abominations, o novo álbum de estúdio, saiu em maio e desponta como o retorno da banda às suas raízes, e vem fazendo muito sucesso entre os fãs do mundo inteiro.

Recentemente, a banda lançou uma nova coletânea, entitulada Megadeth Warchest na qual traz 4 CD’s com grandes músicas da banda, incluíndo inéditas e um DVD bonus de um show.

No dia 14 de Janeiro de 2008, Mustaine anunciou oficialmente a saída de Glen Drover por motivos particulares. O escolhido para substituir Glen foi o ex-guitarrista do Nevermore, Chris Broderick.

Com Chris Broderick na guitarra, a banda lançou em 2009 o excepcional Endgame, que até agora teve muito boa aceitação da mídia e do público, sendo considerado um dos melhores albuns já lançados pelo Megadeth. Provavelmente um dos melhores albuns da história do Thrash Metal.

No dia 8 de Fevereiro de 2010, Mustaine anuncia a volta do baixista original David Ellefson, que integrara a banda desde seu início até 2002.

STONE TEMPLE PILOTS

O Stone Temple Pilots é uma das principais bandas norte americanas do cenário grunge nos anos 90, na qual faziam parte: Nirvana, Soundgarden, Pearl Jam, Alice in Chains, entre outras. Ela é também uma das poucas bandas do cenário grunge que não vieram de Seattle, são de San Diego, California. Têm influências evidentes de hard rock e até mesmo o punk. O abuso no consumo de drogas por parte do vocalista Scott Weiland levou ào fim da banda em 2003. Entretanto, em janeiro de 2008, o próprio Weiland afirmou em uma entrevista que a banda voltaria aos palcos. A banda está atualmente no estúdio trabalhando no sexto álbum que planejam lançar em Dezembro de 2009.

Stone Temple Pilots começou quando Scott Weiland conheceu Robert DeLeo em um show da banda punk Black Flag em Long Beach California em 1986. Eles discutiam sobre as namoradas e então perceberam que estavam namorando a mesma garota. Os dois terminam com ela, que sai da cidade, e Weiland e DeLeo mudam para o apartamento alugado dela. Imediatamente, Weiland e DeLeo formam uma banda com dois amigos do Scott, Corey Hicock (guitarrista) e David Allin (baterista). Depois que Allin deixa a banda, o baterista Eric Kretz o substitui. Logo depois, o irmão de Robert DeLeo, Dean DeLeo substitui o guitarrista Hicock e completa o quarteto. Eles então chamaram a banda de Mighty Joe Young.

A banda gravou uma fita demo por volta de 1990. Durante a gravação do primeiro álbum, eles são informados pelo advogado que havia um músico de blues com o nome de Mighty Joe Young e mudam o nome para Shirley Temple’s Pussy. Mas logo depois por causa da pressão da gravadora, eles mudaram o nome novamente, e como gostaram das iniciais “STP”, mudaram o nome da banda para Stone Temple Pilots em 1992.

O primeiro CD da banda, integrada por Scott Weiland (vocais), Robert DeLeo (baixo), Dean DeLeo (guitarra) e Eric Kretz (bateria) foi lançado no mesmo ano: Core, que vendeu mais de 7 milhões de cópias em todo mundo. Criticados no início da carreira por fazer um som que muitos consideravam uma mistura de Pearl Jam com Alice in Chains, o STP ganhou o prêmio da MTV de “Banda Revelação” pelo clipe da música Plush e alcançou o respeito no meio musical.

Em 1993, a banda gravou um acústico para a MTV e em 1994, lançou o segundo CD, Purple, que mais uma vez foi sucesso de vendas com mais de 5 milhões de cópias vendidas. Já consagrada como uma das principais bandas de hard rock, o terceiro trabalho do STP chegou em 1996 com o título Tiny Music…Songs from the Vatican Gift Shop. No meio da turnê, o vocalista Scott Weiland teve sérios problemas com drogas e a banda foi obrigada a cancelar várias apresentações. Rumores de que os outros integrantes teriam feito as músicas e creditado a autoria a Scott resultou na venda de 2 milhões de discos no mundo, um número bem inferior aos alcançados com os CDs anteriores.

As músicas desse CD mostravam claramente a situação vivida pelo grupo. Em Tumble In the Rough, um dos versos diz: “Eu estou procurando por uma nova meditação, ainda procurando uma nova maneira para voar, e não uma nova maneira de morrer”.

Depois desse trabalho, a banda gravou discos separadamente. Scott lançou 12 Bar Blues e os outros integrantes chamaram o ex-vocalista do Ten Inch Men, Dave Coutts, e montaram um novo grupo chamado Talk Show. Em 1999, a banda se reuniu novamente e lançou “No. 4”, mas logo após seu retorno Scott foi preso por porte de heroína e o STP teve que parar novamente.

Em 2001, com Scott livre, a banda lançou Shangri-la Dee Da, com composições que agradaram quase todos os públicos, voltando a fazer sucesso em todo o mundo. A coletânea “Thank You” foi lançada em 2003 com os principais hits dos discos anteriores, principalmente do CD “Core”, que conta com 4 faixas, entre elas Wicked Garden, Creep, Plush e Sex Type Thing. Segundo a crítica, duas músicas faltaram nesta junção: Crackeman e Piece of Pie.

Os intermináveis problemas do vocalista com o uso de drogas fizeram com que a banda terminasse. Mas o que pesou também para o fim da banda foi o fim do relacionamento íntimo de Scott com De Leo. Após o término da banda Scott Weiland formou o Velvet Revolver, junto aos antigos membros do Guns N’ Roses, Slash, Duff McKagan e Matt Sorum ainda com Dave Kushner ex-Wasted Youth. Os irmãos Robert e Dean DeLeo viraram produtores musicais e o primeiro trabalho deles nesta área é o lançamento do grupo Libertines, depois de trabalharem com o ex-vocalista do Filter, Richard Patrick, formaram a banda Army of Anyone. O baterista Eric Kretz construiu um estúdio em sua casa.

Em 20 de janeiro de 2008, o blog Miami Herald relatou que Scott disse que o público “deve ser à procura de um reencontro do STP nos próximos meses”. No dia 29 de dezembro de 2007, Billy Morrison no Camp Freddy Radio alegou que têm espaços para shows. Existem rumores que a turnê de reencontro vai ocorrer em maio, no festival Rock on the Range. Tudo isto coincide com uma citação de Scott Weiland no verão passado, quando ele declarou: “A única coisa que lhe deixou inacabada é a conclusão da história. Eu sinto que poderia haver um melhor capítulo final”.

Em 25 de janeiro de 2008, Slash guitarrista do Velvet Revolver, confirmou o reencontro do STP por dizer à Billboard que Scott estaria de volta a sua antiga banda. A MTV também relatou o caso no mesmo dia em que a indústria da música. Há também rumores recentemente divulgados em sites de fãs, de que a banda já começou a gravar um novo material no estúdio de Eric Kretz, o Bomb Shelter, localizado em Los Angeles.

ROB ZOMBIE

Rob Cummings, que depois se tornaria Rob Zombie, nasceu em Haverhill, Massachusetts. Quando se formou na escola, Rob mudou-se para Nova York, onde trabalhou como assistente de produção e desenhista de uma revista pornô, juntamente com a namorada, Sean Yseult, formada em design na Carolina do Sul. Foram alguns anos juntos nesse meio, até que, em 1985, eles decidiram partir para a música.
WHITE ZOMBIE
Ao lado de Tom Guay e Ivan DePrume, o casal montou a banda White Zombie, em 1985. Rob era fã de filmes de horror e o nome foi dado em referência ao filme “White Zombie”, com Bela Lugosi, em 1932. A formação era Rob nos vocais, Ivan na bateria, Tom na guitarra e Sean no baixo. O curioso é que ela não sabia tocar o instrumento e ficava apenas segurando o baixo e se movimentando nos shows. Rob era ainda o responsável pela arte dos álbuns, design das camisetas, vídeoclipes e da concepção dos cenários dos shows.

A história da banda incluiu muitas mudanças de integrantes, expulsões e o término do namoro de Rob e Sean. O lançamento mais famoso do White Zombie veio só em 1995, “Astro Creep 2000”, que chegou ao sexto lugar da Billboard. Rob dirigiu o vídeoclipe da música “More Human Than Human”, que ganhou naquele ano o MTV Video Music Awards na categoria de melhor vídeo Hardcore.

Durante a turnê do disco, Rob participou de alguns projetos solos. Fez um dueto com Alice Cooper para a trilha sonora do seriado “Arquivo X”, a música “The Hands of Death”, que chegou a ser nomeada a um Grammy. O músico foi ainda convidado a criar uma cena para o filme “Beavis e Butt-head Do America”. Neste período, o White Zombie tirou longas férias e anunciou que não voltaria a tocar. Foi a deixa para Rob Zombie se dedicar à carreira solo.

O primeiro trabalho demorou um ano para ficar pronto, foi lançado pela Geffen em agosto de 1998. “Hellbilly Deluxe” foi produzido pelo próprio Rob em parceria com Scoot Humphrey, que já havia trabalhado com os Metallica. O disco entrou no Top 5 da Billboard. O show que Rob criou incluiu luzes, sons e vídeos especiais. O álbum vendeu 3 milhões de cópias e a turnê acumulou um público de 1 milhão de pessoas. A nomeação ao Grammy com a música “Superbeast” na categoria melhor performance de Hard Rock, só confirmou o sucesso.

De volta para casa depois da turnê, Rob lançou um disco com remixes do primeiro trabalho solo, “American Made Music to Strip By”. O trabalho incluiu também as músicas que entraram nas trilhas sonoras de “Matrix” e “Fim dos Dias”. Em 2000, o cantor escreveu a música “Scum of the Earth” para outro filme, “Missão Impossível II”, que vendeu três milhões de cópias. No mesmo ano, Rob resolveu se arriscar no mundo do cinema e começou a trabalhar no seu primeiro filme, “House of 1000 Corpses”, pela Universal Studios.

O longa, com roteiro e direção de Rob, teve problemas de distribuição e o lançamento levou anos para acontecer. A Universal achou o filme muito escuro e perturbador e se recusou a lançá-lo, o que também aconteceu com a Miramax e a MGM. A única que se interessou no trabalho foi a Lion Gates, mas o filme só estreou em abril de 2003.

Enquanto isso, Rob Zombie não ficou parado. “The Sinister Urge” foi lançado em 2001 pela Universal Music e co-produzido novamente por Scott Humphrey. O que chamou a atenção no disco foram as participações especiais, entre elas Ozzy Osbourne e Beasties Boys. O som, mais dramático, ganhou reforço com alguns músicos de orquestra, tudo gravado ao vivo no estúdio, sem nenhum truque com computador.

Em 2003, Rob lançou uma coletânea da carreira solo e com algumas músicas do White Zombie. O disco foi muito bem recebido, chegou a vender 500 mil cópias nos primeiros meses, além de ter começado 2004 na décima primeira posição da Billboard.

CURTIS MAYFIELD

Curtis Mayfield conquistou fama e sucesso no começo da década de 60 como compositor e vocalista do Impressions, grupo que dominou as paradas com os hits ‘Gypsy Woman’ (1961), ‘It’s All Right’ (1963) e ‘People Get Ready’ (1965), entre outros. Suas letras alternavam românticas declarações de amor e as primeiras reivindicações sociais e políticas do movimento negro. Isso em um tempo que os cantores de soul não eram os compositores das músicas que cantavam.

Em 1970, Curtis parte para a inevitável carreira solo já emplacando ‘(Don’t Worry) If There’s A Hell Below We’re All Going To Go’ uma canção de protesto com muito suingue e a metaleira comendo solta. Seu talento como produtor e guitarrista ficam ainda mais evidenciados e junto a Marvin Gaye e Stevie Wonder forma a tríade básica para a música negra nos anos 70. Ele é considerado o arquiteto do chamado soul de Chicago produzindo inúmeros cantores e cantoras dessa época.

Antecipando os temas que seriam corriqueiros no hip-hop na década seguinte, Curtis Mayfield fala dos problemas que o negro americano sofre por viver em um gueto: drogas, crime e a inevitável morte cedo demais. Em ‘Superfly’ - trilha sonora de um blaxploitation (estilo que dominou os anos 70 de filme para negros feito por negros que Quentin Tarantino adora e homenageou em ‘Jackie Brown’) - esses ingredientes chegam à perfeição e Curtis escreve sua obra-prima.

Essas e mais outras 30 canções estão no CD duplo The Definitive Collection - Curtis Mayfield que a gravadora Paradoxx coloca nas lojas brasileiras. ‘Move On Up’, ‘Freddie’s Dead’, ‘Do Do Wap Is Strong In Her’, ‘Future Shock’ e ‘Homeless’, entre outras, comprovam o talento do primeiro grande compositor negro a falar da opressão que seu povo sentia com firmeza, mas sem rancor, com muita ginga e propriedade.

Em 1990, um acidente quase que improvável (uma peça da torre de iluminação de um show cai sobre ele) deixa Curtis imóvel do pescoço para baixo. A partir daí, algumas homenagens foram feitas e um disco com Lenny Kravitz, Whitney Houston, Aretha Franklin, Bruce Springsteen, Rod Stewart, Elton John e Steve Winwood, entre outros, foi gravado em tributo a sua obra, mas tudo ficou muito difícil para ele. Em 96, propondo e realizando verdadeiros malabarismos no estúdio para poder cantar, Curtis lançou o álbum ‘New World Order’, mas poucos se dispuseram a ouvi-lo e o constrangimento foi inevitável. Em dezembro de 99, Curtis morre em um hospital.

DAVE MATHEWS BAND


Dave Matthews viveu na África do Sul até seus 10 anos de idade, quando seu pai faleceu devido a complicações da doença de Hodgkins. Sua família então mudou para Yorktown Heighs, Nova York mas aos 12 anos ele retorna à Africa do Sul onde permanece mudando de escola para escola, concentrando-se mais na música do que nos estudos. Após o colegial, Dave se estabelece em Charlottesville, Virgínia onde, incerto do que iria fazer, torna-se um conhecido e querido barman no Miller’s.

Encorajado pelo amigo e guitarrista Tim Reynolds, Dave mostra seu lado musical e, a partir de canções que havia escrito, convida o saxofonista LeRoi Moore e o baterista Carter Beauford para gravar uma demo tape. Assim, em 1991, nasce a Dave Matthews Band. Junto com Matthews, Beauford e Moore, nessa primeira formação, estão: Stefan Lessard (baixo), Boyd Tinsley (violinos) e Peter Griesar (teclados).

Desde 1998, o tecladista Butch Taylor se apresenta ao vivo com a banda. A partir de 2005, o trompetista Rashawn Ross (ex-Soulive) também passou a fazer parte da banda ao vivo. Nenhum dos dois é considerado um integrante oficial.

Em Agosto de 2008, após variadas complicações sofridas devido a um acidente de moto, o saxofonista LeRoi Moore faleceu em Los Angeles.

Em Setembro e Outubro de 2008 a banda realiza shows em Manaus, São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires com a participação do “flecktone” Jeff Coffin para suprir a falta de LeRoi.

Em posts regulares no seu Twitter - http://twitter.com/DaveJMatthews - Dave cita que já trabalha em um novo disco com música inéditas. Entitulado Big Whiskey and the Groogrux King, o álbum está previsto para ser lançado em junho de 2009. Groogrux King, como também era conhecido LeRoi Moore, prova que o trabalho será feito em sua homenagem.

BEN HARPER


Nascido na Califórnia, Ben Harper cresceu a ouvir blues, folk, soul, r&b e reggae. Aprendeu a tocar guitarra ainda criança e montou diversas bandas em sua adolescência, sempre influenciado por nomes como Blues Traveler, Hootie & the Blowfish e Phish.

Sua carreira profissional como artista solo começou em 1993 com “Welcome To The Cruel World”. Sempre seguindo um intervalo de dois anos, foram lançados “Fight For Your Mind” (1995), “The Will To Live” (1997) e “Burn To Shine” (1999).

Uma caixa especial intitulada “CD Box Collection”, contendo os 3 primeiros álbuns de Harper saiu em 2000 e, no ano seguinte, chega o duplo ao vivo “Live From Mars”. O disco foi dividido em um elétrico e outro mais acústico e traz os maiores ‘hits’ do músico como “Excuse Me Mr.”, “Steal My Kisses” e “Pleasure And Pain”.

Seu sexto trabalho é “Diamonds On The Inside” (2003). O álbum é uma mistura de heavy, funk e folk. Ao lado dele estão The Inocent Criminals, formado pelo baixista Juan Nelson, o percussionista Leon Lewis Mobley e o baterista Oliver Charles. Os destaques foram “With My Own Two Hands”, “Everything”, “Amen Omen”, além da própria faixa-título.

Em 2004 o californiano estava de volta com um novo trabalho “There Will be a light”. O disco que reúne 11 faixas conta com a participação do grupo gospel Blind Boys of Alabama, que deu ao álbum uma nova roupagem e trouxe elementos da música country, gospel e da soul music.

“Live At The Apollo” lançado em 2005 traz grandes sucessos como “Well Well Well” e “Church on Time”. As 15 faixas do cd foram gravadas ao vivo em um show consagrado que rendeu ao artista um DVD.

Ben Harper lançou trabalhos que lhe deram o ‘status’ de um dos artistas mais importantes da atualidade. Além de sua música, a aparência e a atitude do músico impressionavam a todos, principalmente em suas performances ao vivo, que não são poucas, já que ele faz em média 150 shows por ano. Foi em função de toda essa consagração que o cantor conquistou ao lado do grupo The Blind Boys of Alabama, o Grammy de melhor álbum de Soul Gospel pelo disco “There Will Be a Light”. O evento comemorou a 47° edição do Grammy, e aconteceu em fevereiro de 2005 na cidade de Los Angeles.

Em 2005 ao lado do premiado grupo Blind Boys of Alabama, o cantor presenteou o público com o CD e DVD ao vivo “Live At The Apollo”. O material traz um registro de um show gravado em 2004 no famoso teatro Apollo em Nova York. Destaque para músicas como “Church House Steps”, “Picture Of Jesus”, “Wicked Man” e “There Will Be A Light”.

Agosto de 2007: Ben Harper lança o álbum “Lifeline”, centrado no soul acústico americano, respeitando as tradicionais raízes do género. “Busco criar um diálogo com os instrumentos e com os membros da banda, e, através desse diálogo, conectar-se a quem o ouvir”, disse Ben Harper em entrevista à agência Efe. O processo de criação de “Lifeline” começou após o fim da tour de “Both Sides of the Gun”, em meados de Novembro do ano passado. Ben Harper e os, The Innocent Criminals, ficaram concentrados num estúdio de Paris para gravar e mixar o álbum, o que ocorreu em apenas uma semana. O resultado é um disco em que “não há uma só nota que possa ser eliminada ou uma batida de bateria que sobre ou falte”, afirma o músico.

Ben Harper vai estrear um novo projecto já no próximo ano. A nova banda chama-se Relentless7 e está neste momento a terminar as gravações de White Lies for Dark Times , o álbum de estreia. A notícia foi avançada pela Rolling Stone, que falou com Harper sobre esta nova aventura musical.

RANCID


Rancid é uma banda de punk rock com influências de ska, formada em Albany, CA, Estados Unidos, em 1991.

A história do Rancid tem inicio com Tim Armstrong e Matt Freeman, que se conhecem desde os 5 anos de idade. Desde então sempre foram muito amigos, frequentando as mesmas escolas, e fazendo parte do mesmo grupo de amigos. Em meados de 1987 fundaram juntos uma banda de ska-punk chamada Operation Ivy, que contava tambem com Jesse Michaels e Dave Mello em sua formação. Lançaram apenas um disco de estúdio. Um contrato mau sucedido com a gravadora, fez com que a banda terminasse em 1989. Quando ela acabou, Tim se envolveu com drogas e álcool e o amigo Matt achou que ele precisava de uma nova atividade para se livrar do problema. A solução foi criar uma nova banda, o Downfall, mas infelizmente durou pouco tempo. Matt não desistiu e montou outra, chamada Rancid.

A formação inicial contava com Tim na guitarra, Matt no baixo e ambos no vocal. Logo chamaram o baterista Brett Reed, e Matt saiu de sua outra banda, The Gr’ups, para se dedicar somente ao Rancid. Em 1992, saiu o primeiro single, “I’m Not The Only One”, pelo selo Lookout Records. O grupo sentiu a necessidade de mais um guitarrista e chamou Lars Frederiksen, que também se tornou vocalista.

O álbum de estreia homônimo chegou em 1993 sem a presença de Lars e já pela nova gravadora, Epitaph. Lars não queria receber o mérito do disco já que não estava com a banda desde o início da criação das canções. Os destaques de “Rancid” foram as canções “Get Outa My Way”, “The Bottle”, “Unwritten Rules” e “Another Night”. A banda realizou vários shows pela Europa para divulgar o disco e conquistou fãs pela forte influência de ska e fazendo a troca de vocalistas na mesma canção, o chamado tag team.

Finalmente, em 1994, Lars entrou em estúdio para gravar com o Rancid o single “Radio”. Ainda neste ano, é lançado segundo álbum, entitulado “Let’s Go”, considerado um clássico do grupo com a canção “Salvation”, que foi a primeira a ser tocadas nas rádios.

Mesmo sem querer, o Rancid se tornava aos poucos um grupo bem sucedido. Em janeiro de 1995, eles lançaram um novo single com “Roots Radicals” e “I Wanna Riot”, logo depois saíram em turnê pelas grandes capitais norte-americanas. Em março daquele ano entraram em estúdio por seis semanas para gravar com a pressão de repetir o sucesso do aclamado disco anterior e se superaram com o lançamento de “And Out Come The Wolves”, disco que é considerado por muitos como o melhor da banda.

O álbum posterior, “Life Won’t Wait”, de 1998, aclamado por uns, e odiado por outros, é o disco mais puxado pro ska. Dois anos depois, com a pressão de alguns fãs, e em clima de despedida de sua gravadora (Epitaph), eles voltaram-se ao punk que estavam acostumados a fazer, com “Rancid”, de 2000.

Como não podia ser diferente, alguns integrantes começaram a se dedicar a projetos paralelos. Eles já tinham um sub-selo da Epitaph, o Hellcat, especializado em punk rock. Em 2001, Lars ainda lançou um disco com sua banda paralela, “Lars Frederiksen & The Bastards”. No ano de 2002 ainda lançaram um split com o NOFX. E em 2003 o Rancid se reuniu novamente, para lançar “Indestructible”, de 2003. Em novembro de 2006, o baterista Brett Reed anunciou que iria deixar a banda. E para o seu lugar foi chamado Branden Steineckert, ex-baterista da banda The Used. No ano de 2007, o grupo lançou um cd com músicas até então desconhecidas para a maioria do público, entitulado “B Sides And C Sides”. E em 2009 lançaram o tão aguardado album, entitulado “Let The Dominoes Fall”, o primeiro com o novo baterista. Foram lançados também um cd bônus com faixas acústicas e um dvd, com o making of do álbum. O próximo trabalho do Rancid, cogita-se ser um novo split, desta vez com o Dropkick Murphys, ainda sem data de lançamento.

CHUCK BERRY


Chuck Berry ou Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, Missouri, 18 de outubro de 1926) é um compositor, cantor e guitarrista estadunidense. É apontado por muitos como o inventor do Rock and Roll. Foi um dos primeiros membros do Hall da Fama do Rock and Roll, homeneageado em 1986.

Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan e Muddy Waters, que acabaria o apresentando a Leonard Chess, da gravadora Chess. Enquanto ainda existem controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como “Maybellene”, de 1955, sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre garotas e carros, com dicção impecável e diferentes solos de guitarra.

A maioria de suas gravações mais famosas foram lançadas pela Chess Records, com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Juntamente com o guitarrista Berry, eles se tornaram o sumário de uma banda de rock.

Durante sua carreira ele gravaria tanto baladas românticas (como “Havana Moon”) quanto blues (“Wee Wee Hours”), mas foi no recém-nascido rock que Berry ganhou sua fama. Ele gravou mais de trinta sucessos a aparecerem no Top Ten, e suas canções ganharam versões de centenas de músicos de blues, country e rock and roll. Entre seus clássicos podemos citar “Roll Over Beethoven”, “Sweet Little Sixteen”, “Route 66”, “Memphis”, “Johnny B. Goode” (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), “Nadine”, entre outras.

Quando jovem, Berry passou três anos em um reformatório por tentativa de assalto. Mas acusação pior viria em 1959, quando ele convidou uma índia apache de 14 anos que havia conhecido no México para trabalhar em seu clube noturno em St. Louis. A garota acabaria sendo pega pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar com uma menor nos limites do estado com propósitos sexuais. Ele foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 5,000 dólares. Chuck foi solto em 1963, mas seus dias de glória ficaram para trás. Mesmo assim ele ainda obteve sucessos com “You never can tell” e “No particular no place to go”, lançada em 1964. Em 1966 ele gravou pelo selo Mercury Records uma compilação de todos os seus sucessos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas novas, preferindo capitalizar para si o sucesso que suas canções clássicas tinham junto ao público.

Como exemplo de sua influência profunda, podemos lembrar das bandas inglesas dos anos 60. The Beatles, Animals, Rolings Stones, entre outros, regravaram suas músicas. Os Rolling Stones literalmente basearam seu estilo de tocar rock ‘n’ roll no dele. Quando Keith Richards premiou Berry no Hall da Fama, disse: “É difícil pra mim apresentar Chuck Berry, porque eu copiei todos os acordes que ele já tocou!”

Chuck viajou em turnê por muitos anos carregando apenas sua guitarra Gibson, confiante no fato de que poderia contratar uma banda que conhecia suas músicas em qualquer lugar que ele fosse. Entre os muitos artistas que serviram de apoio para Berry estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.

Depois de tocar seus maiores sucessos durante os anos 70, inclusive lançando um álbum ao vivo que foi grande sucesso comercial (London Sessions, de 1972), Berry teve problemas legais novamente em 1979, quando foi considerado culpado de sonegação de impostos. Ele foi sentenciado a quatro meses de prisão e a cumprir 1,000 horas de trabalho comunitário fazendo shows beneficentes.

Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário “Hail!Hail!Rock ‘n’ Roll”, no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês.

Curiosidade:
No filme de De Volta para o Futuro, quando Marty McFly está tocando e cantando uma música de rock que na época (1955) não existia ainda, o primo de Chuck Berry liga para ele falando da nova música que ele estava procurando. A música foi originalmente gravada por Chuck Berry e se chama “Johnny B. Goode”, um dos maiores sucessos do cantor e compositor.

GARY MOORE


Gary Moore nasceu em Belfast, capital da Irlanda do Norte ao dia 4 de abril de 1952.

A vida de quem crescreu em meio às bombas do IRA e às brigas religiosas do pós-guerra refletia-se em seu som de guitarra: extremamente triste e sofrido, mas também visceral e técnico quando solicitado.

Ele iniciou a trajetória profissional aos 16 anos de idade, tendo Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix como ídolos, e participando das gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Pouco depois, Moore estava no Skid Row (banda irlandesa), onde conheceu seu fiel comparsa, Mr. Phil Lynott.

Apesar do fanatismo pelo blues, o jazz também fazia sua cabeça, tanto que foi o estilo melhor explorado em seu primeiro álbum-solo, Grinding Stone (1973), e em sua breve jornada com a segunda encarnação do Colosseum, batizada de Colosseum II.

No Thin Lizzy, ele deu colaborou na gravação de álguns álbuns, mas gravar mesmo foi só no compacto Darling (1974) e no álbum Black Rose (1979).

A carreira solo de Gary começou com o golpe evocativo único em 1979, ‘Parisienne Walkways’ que lançaram Gary, blues-encharcado conduzia a guitarra e vocal Phil Lynott. Chegou ao REINO UNIDO no Top 10 em abril daquele ano, e o álbum subseqüente, ‘Back On The Streets’ foi bem-recebido .

Os anos 1970 e 1980 foi caracterizado pela procura inquieta de Gary para as melhores colocações musicais para o talento dele. Uma reunião com Phil Lynott produziu o poderoso ‘Out In The Fields’ (1985). Ele explorou as raízes Célticas dele no álbum ‘Wild Frontier’ (1987), mas o álbum em 1990 ‘Still Got The Blues’, aquele Gary chegou a uma veia musical rica dentro a qual a criatividade dele poderia fluir livremente. Em 1994, Gary trabalhou ao lado de Ginger Baker and Jack Bruce na banda BBM, antes de retomar a carreira solo dele.

THE CLASH

The Clash foi um grupo de punk rock britânico que durou de 1976 até 1985. Uma das bandas mais aclamadas pela crítica da época, o The Clash foi famoso por seu alcance musical (incorporavam ska, reggae, rockabilly, e eventualmente muitos outros estilos musicais em seu repertório), por demonstrar uma sofisticação lírica e política que os distinguia da maioria de seus companheiros no movimento punk, e por suas explosivas performances ao vivo.

Formado originalmente por Joe Strummer - vulgo John Mellor - (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes - creditado no primeiro LP como “Tory Crimes” - (bateria), o Clash foi formado em Londres em 1976 durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer. Estava formado o Clash.

Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de 5 shows abandonou o grupo sob circustâncias ambíguas.

Depois do lançamento do primeiro álbum do Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records. O Clash lançou seu primeiro compacto (“White Riot”) e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido. Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.

The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das músicas eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.

Seu álbum seguinte, Give ‘Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de música, os Estados Unidos.

Assim como a maioria das primeiras bandas punk, o Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia no Reino Unido e ao redor do mundo. Mas ao contrário dessas primeiras bandas punks, o Clash rejeitou o sentimento dominante de niilismo e anarquismo. Ao invés disso, eles se solidariezaram com diversos movimentos de libertação da época. Sua visão política era expressada explicitamente em seus versos, como em “White Riot”, que encorajava jovens brancos a entrarem para organizações libertárias de negros.

Certa vez, em 1977, durante um show da ‘’Love Music Hate Racism’’ organizada pela Liga Anti-Nazismo, Joe Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras ‘’Brigate Rosse’’ e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os terroristas, mas para chamar atenção à sua existência. Ainda assim, ele se arrependeu depois do show, o que o levou a compor a canção “Tommy Gun”, renunciando à violência como um meio de protesto.

O The Clash também apoiava o IRA e o PLO, e, posteriormente, o Sandinista e outros movimentos marxistas da América Latina, além de estarem envolvidos diretamente com a polêmica Liga Anti-Nazismo e o Rock Against Racism. Eles são geralmente creditados por fundar as bases do punk rock no protesto liberal.

’Give ‘Em Enough Rope’’ foi o primeiro álbum do Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada da lançada anteriormente.

O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio apenas com ‘’London Calling’’, álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda) e considerado até hoje um dos maiores discos de “rock” de todos os tempos. Clássico absoluto, London Calling tem o mérito de mesclar, com extrema eficiência, ao punk estilos completamente díspares como reggae, ska, jazz, disco, rockabilly, R&B e pop. A raivosa faixa-título e o poderoso funk “Train in Vain” tornaram-se singles de sucesso nos charts americanos.

A seguir veio ‘’Sandinista!”, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, o Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.

Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, ‘’Combat Rock’’, apresentando os sucessos “Rock The Casbah” e “Should I Stay Or Should I Go?”.

Os sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de ‘’Combat Rock’’, mas depois deste álbum o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê ‘’Combat Rock’’ de 1982 ele saiu do Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos. Em 1983, depois de uma longa busca por um novo baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos.

Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.

As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das músicas e baseando o som da banda em sintetizadores.

Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, ‘’Cut The Crap’’ era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.

Joe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado ‘’Rock Art and the X-Ray Style’’. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas músicas, sucessos do Clash e clássicos do reggae. Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, ‘’Streetcore’’, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.

Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira.

Depois de ser despedido do Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre o Clash, ‘’Westway To The World’’, Headon tinha sumido do mundo da música. Atualmente ele está limpo e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe, e em 2003 ele anunciou que tocaria em tributo a seu antigo companheiro de banda.

DREAM THEATER

A banda foi fundada em meados da década de 80 por alunos da "Berklee College of Music", em Boston. Inicialmente formado por John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo), que depois conheceram Mike Portnoy (bateria) e decidiram fundar uma banda. Posteriormente chamam o vocalista Chris Collins e o tecladista Kevin Moore para completarem o grupo.

Antes de se chamarem Dream Theater, sugestão do pai de Mike e nome de uma sala de espetáculos na Califórnia, eram conhecidos por Majesty. Este nome surgiu durante um concerto dos Rush, durante a sua turnê Power Windows. John Petrucci, John Myung e Mike Portnoy dormiram na rua para poderem comprar ingressos para assistir ao espetáculo e ao ouvirem a canção Bastille Day surge o comentário de que aquela música era majestosa, ficando assim o nome. Contudo, descobriu-se que já existia uma banda de jazz com o mesmo nome.

A banda lançou a sua primeira demo com seis músicas, uma amostra de seu metal progressivo com referências da música clássica que influenciaria muitas bandas no futuro. Após isso eles demitem o vocalista Chris Collins, que não conseguiu se adaptar ao estilo que a banda procurava. Para substituí-lo chamaram Charlie Dominici, e com essa formação gravaram o primeiro disco da banda, intitulado When Dream and Day Unite. O disco foi bem aceito pela crítica e bem difundido nas rádios, que possibilitou um reconhecimento dos fãs e shows em pequenos clubes, sempre lotados.

Novamente, por diferenças musicais, despediram seu vocalista. Por um bom tempo não tiveram um vocalista fixo, mas mesmo assim não cessaram de compor novas músicas, nem de fazer apresentações mesmo instrumentais. As músicas instrumentais compostas dariam origem ao álbum Images and Words. Nesse período pela banda passaram no vocal John Arch, Steve Stone e Chris Cintron. Mas finalmente surgiria o vocalista ideal. Era Kevin Labrie, o vocalista da banda canadense Winter Rose. A partir de então se juntou a banda adotando o nome de James Labrie, no intuito de evitar confusões com Kevin Moore e não deixar a banda com dois Kevins e dois Johns.

Em 1992, lançaram o Images and Words e então foram convidados para abrir alguns shows do Iron Maiden. Tiveram uma excelente recepção pela MTV e estouraram as vendas de “Images and Words” no Japão, levando a banda a fazer sua primeira turnê mundial. Quando estavam gravando o terceiro disco o tecladista Kevin Moore resolveu abandonar a banda para seguir carreira solo. Sem um substituto para Kevin, terminaram as gravações de Awake (álbum que contém a faixa "The Silent Man") (900.000 CDs vendidos), que rapidamente conquistou o mercado americano e europeu. Pouco depois o lugar de Moore seria ocupado por Derek Sherinian (que havia tocado em turnês com o Kiss e Alice Cooper).

Em 1995 foi lançado o EP A Change of Seasons, contendo a gigantesca faixa homônima (com seus 23:09 minutos) e ainda alguns covers ((Funeral For a Friend/Love Lies Bleeding, de Elton John, "Perfect Strangers", do Deep Purple, as fusões de The Rover, Achilles Last Stand e The Song Remains The Same, do Led Zeppelin, e de In The Flesh?, Carry On Wayard Son, Bohemian Rhapsody, Lovin Touchin, Squeezin, Cruise Control e Turn It On Again, respectivamente do Pink Floyd, Kansas, Queen, Journey, Dixie Dregs e Genesis) gravados ao vivo no Ronnie Scott's Jazz Club, em Londres.

O quarto álbum, Falling into Infinity, chegou em 1997 com músicas um pouco mais melódicas, não tão agressivas quanto Awake. O disco apresenta um Dream Theater mais focado em canções (com passagens instrumentais tradicionais ainda) e acessibilidade devido a pressão da gravadora para que a banda tivesse sucesso comercial. O tiro saiu pela culatra, embora o disco mesmo em suas canções mais acessíveis seja excelente. Na verdade, é incorreto dizer que Derek Sherinian influenciou a banda a compor canções mais comerciais, já que ele compôs as partes mais técnicas do álbum. Basta também ver os discos solo do tecladista. Devido à pressão da gravadora, Mike Portnoy quis deixar a banda, mas foi convencido a ficar, já que ainda havia a turnê do álbum a ser realizada. No entanto, conforme já mencionado trata-se de um álbum excelente. Antes de o disco sair, a banda entrou em tour, inclusive passando pelo Brasil, em 1997.

Em 1998, a banda lançou seu segundo disco ao vivo, Once In a Live Time. Um vídeo, nomeado 5 Years in a LiveTime surgiu também, com os principais momentos da banda nos últimos 5 anos. Após isso, o Dream Theater revelou que estava trocando de tecladista, alegando que com o disco ao vivo estavam encerrando uma fase de sua história e, por fim, inserindo Jordan Rudess no lugar de Derek.
Em Outubro de 1999, foi lançado Scenes From a Memory, um álbum descrito por Mike Portnoy como algo que ele sempre quis fazer. O álbum teve grande sucesso e repercussão.

Durante a turnê mundial a banda gravou, em Nova York, um DVD contando com uma super-produção, com direito a corais, convidados e telão. O show, de três horas e meia, seria lançado com um CD triplo. A data do lançamento, infelizmente, coincidiu com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e mais infelizmente ainda, a capa do CD trazia as torres gêmeas dentro de chamas. Todos os CDs foram recolhidos e a capa refeita, trazendo o símbolo da banda no lugar da maçã (que fazia alusão à cidade de Nova Iorque - "Big Apple") e das torres.

Entretanto, alguns poucos CDs com a capa original, com as torres gêmeas em chamas, continuam nas mãos de fãs e colecionadores. Tais CDs passaram a ser considerados raridades.

Mas isso não abalou a criatividade da banda, que se fechou para gravar um novo álbum, um disco duplo, experimental e controverso, intitulado Six Degrees of Inner Turbulence, lançado em 2002. Trazia músicas bem extensas no primeiro CD, e um épico impressionante de 42 minutos de duração, dividido em 8 partes no segundo CD.

Show da turnê do Train of Thought Após a turnê mundial do álbum ser bem sucedida, lançaram, no final de 2003, o álbum Train of Thought, que, como o álbum anterior muda um pouco a linha musical da banda, levando a crítica severas de fãs antigos. Um álbum mais pesado do que os álbuns anteriores, não deixando o progressivo, nem a virtuosidade e a técnica da banda de lado, destancando as faixas "As I Am", "Endless Sacrifice" e "In the Name of God".

A banda, ao vivo, em Roma em 2004Em 2004 novamente Dream Theater realiza gravações ao vivo, e lança um DVD em álbum triplo Live at Budokan. Gravado no Budokan Hall, em Tokyo - Japão, local onde grandes bandas e músicos como Beatles, Ozzy Osbourne, Eric Clapton e Bob Dylan já tocaram. O DVD traz as principais faixas do álbum Train of Thought e faixas dos outros álbuns, dando destaque para um medley instrumental mostrando toda a técnica e destreza dos integrantes da banda chamado de Instrumedley, que passa por trechos de várias músicas instrumentais dos Dream Theater, inclusive por algumas do Liquid Tension Experiment, projeto instrumental paralelo dos membros da banda.

Em meados de 2005 a banda lança seu oitavo álbum, Octavarium, marcando vinte anos da existência da banda, caracterizado como algo "incrivelmente lindo" pelo baterista Mike Portnoy. Destaque para mais uma música épica, Octavarium, com seus 24 minutos. Destaca-se também a continuação da compilação de Portnoy Alcoholics Anonymous Suite. Em dezembro do mesmo ano, os DT voltaram ao Brasil com 3 shows.

A banda, que no dia 1° de abril de 2006 gravou um DVD em Nova York para comemorar seus 20 anos de carreira, surpreendeu o público tocando clássicos e músicas do último CD com a presença de uma orquestra, o DVD foi lançado dia 29 de agosto do mesmo ano, intitulado "Score".

Foi lançado o álbum Systematic Chaos e a banda iniciou a Chaos in Motion World Tour 2007-2008, onde passou pelo Brasil nos dias 7, 8 ,9 e 10 de março de 2008 nas cidades de São Paulo (realizando um show a céu aberto para quase 15 mil pessoas, no estacionamento do Credicard Hall), Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente. No dia 1º de abril de 2008, foi lançada a primeira coletânea da banda, um CD duplo intitulado Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs). O título do álbum é uma brincadeira referindo-se à música "Pull Me Under", que foi o único verdadeiro hit de sucesso do grupo. Um novo DVD duplo chamado Chaos in Motion 2007–2008 com músicas de shows da turnê Chaos in Motion foi lançado pela Roadrunner Records em 23 de setembro de 2008; A edição especial inclui três CDs com o áudio das músicas do DVD.

No dia 23 de junho de 2009, a banda lança o novo álbum de estudio, entitulado Black Clouds and Silver Linings. Desde seu lançamento, o novo trabalho do grupo americano tem obtido bons resultados de vendas, alcançando posições na Billboard, fato esse raro com bandas progressivas, considerando a alta vendagem de material mais popular. O álbum teve diversas edições, incluindo um produto com 3 cd's - um do trabalho de estudio, um de covers de bandas progressivas e de heavy metal, e outro instrumental. Foi também lançada uma box com varios materiais referentes ao álbum e uma edição de vinil 180 gramas. Após o lançamento, a banda concedeu várias entrevistas para promover o álbum, e recentemente concluiram a turnê norte-americana Progressive Nation. Em breve haverá tambem a turnê européia, junto com outras bandas, como Opeth. O Avenged Sevenfold anunciou oficialmente que Mike Portnoy, gravará as linhas de bateria para o novo álbum da banda.

STRATOVARIUS

Em 1984 foi criada na Finlandia, mais especificamente na cidade de Helsinque (famosa por ser a origem de muitas bandas de Heavy Metal), a banda Black Water. Formada por 3 amantes de Black Sabbath: Tuomo Lassila, baterista e vocalista; John Vihervã, baixista e Staffan Strahlman, guitarrista.
A banda iniciante começou fazendo apresentações de cover de outras bandas mais famosas, principalmente Sabbath, da qual retiravam inspiração para suas primeiras canções e rifts próprios. John Vihervã deixou a banda. Seu vago lugar foi ocupado pelo desconhecido Jyrki Lentonen.
No ano seguinte, a banda adota o nome que iria imortalizar: Stratovarius , que segundo Tuomo Lassila é uma mistura do modelo Stratocaster da Fender com a famosíssima marca de violinos Stradivarius. Ao mesmo tempo ocorre a troca do guitarrista com a saida de Staffan e entrada Timo Tolkki. Ele era um guitarrista extremamente técnico e talentoso que rapidamente se incorporou a banda e passou a ocupar também o cargo de vocalista, já que Tuomo estava sofrendo para tocar bateria e ainda cantar. Tolkki trouxe também a banda, uma influência de Música Clássica e Heavy Metal melódico, que na época era uma coisa nova. As antigas canções passaram por grandes reformas, dando um estilo próprio a elas.

A banda fez algumas demos que foram enviadas a várias gravadoras na Finlândia e a CBS Finland os procurou para um contrato. Um novo tecladista de nome Antti Ikonen entrou para o grupo e com essa formação o Stratovarius gravou o seu primeiro single com Future Shock e Witch Hunt, em 1988. Em 89 outro single denominado Black Night e Night Screamer e, finalmente, o álbum de estréia Fright Night.

O Baixista Jyrki Lentonen deixa a banda e em 1990 novo material era escrito. Porém a CBS já não tinha interesse em lançar o novo material, o que forçou o Stratovarius a financiar as suas próprias gravações sem nenhum contrato. Desta maneira foi lançado Stratovarius II, no início de 1992, na Finlândia.

Muitas fitas foram enviadas pelo mundo todo e a Shark Records quis assinar com a banda, depois de escutar a canção Hands of Time. Stratovarius II foi lançado com uma nova capa e um novo nome, Twilight Time, no fim de 92 em toda a Europa e Japão onde ficou 5 meses no Top 10 de discos importados.

O terceiro álbum, Dreamspace, teve lançamento mundial no inicio de 94, sendo bem aceito pela crítica. São deste álbum os clássicos Dreamspace, 4th Reich e Chassing Shadows. Foram feitos neste ano concertos em Tokio, Osaka e Nagoya.

Novo material foi escrito na primavera de 94 e a banda entrou em estúdio com ótimas impressões pela tour no Japão. Então Timo Tolkki decidiu que seus dias de cantor estavam acabados e que banda precisava procurar um cantor estável e que soasse bem. Timo Kotipelto recebeu um telefonema de Timo Tolkki e após uma audição Timo Kotipelto torna-se o vocalista do Stratovarius.

A nova fase de Timo pode ser ouvida no quarto lançamento da banda, Fourth Dimension. O título do álbum diz tudo e o som e as canções eram algo totalmente diferente do que eles já tinham feito antes, mas o estilo de música permanecia como o verdadeiro metal do Stratovarius. As vendas dobraram.

A banda fez tour tocando em shows por toda a Alemanha, Suiça, Holanda, Finlândia, Grécia e Japão. Após todas essas tours, Tuomo Lassila e Antti Ikonen, os membros de mais tempo na banda quiseram sair, pois não podiam tocar o material desenvolvido por Timo Tolkki. Entraram então para substituí-los o novo baterista Jörg Michael da Alemanha, que anteriormente tocara com o Running Wild e Mekong Delta e o novo tecladista Jens Johansson, que tocara com Dio e Malmsteen.

Foi lançado então o quinto álbum da banda, Episode. Com uma atitude mais nova e o som de Johansson e Michael, o resultado foi um álbum dramático, melódico e metálico. Também pela primeira vez um coro de 40 cantores e uma orquestra de 20 instrumentos de corda foram usados.

Em 1997 a banda lançou um novo disco, Visions, com clássicos como The Kiss of Judas e Black Diamond. A tour foi grande e englobou vários países, como EUA, Dinamarca, Grécia, Japão, Alemanha, Finlândia, Suíça, Suécia, Inglaterra e Brasil. Desta tour saiu Visions of Europe que se trata de um cd duplo ao vivo e traz músicas antigas mescladas às que foram sucesso absoluto do álbum Visions.

Em 1998 a banda lança seu sétimo trabalho, Destiny. Um álbum que prima por uma variação maior em seus arranjos e que traz mais uma vez, uma linda capa. A fórmula continua a mesma, ou seja, estilo que consagrou a banda desde Episode e mais adiante, Visions. Destiny vem com outras melodias que a banda não tinha tentado antes como a introdução belíssima de Anthem of the World. Vale destacar que a banda apostou em conceber algumas passagens mais profundas musicalmente, como por exemplo melodias tristes, mas sem deixar sua veia mais heavy metal. Outro destaque óbvio é a música Venus in the Morning onde Timo Kotipelto mostra toda sua versatilidade já comprovada antes como vocalista. Outros destaques ficam por conta da faixa-título (típico clássico para abertura de shows), The Rebel, Playing With Fire, SOS etc.

E, em 2000 vem o novo álbum, o Infinite, seguindo o caminho trilhado por Destiny. Agora, a temática do disco se fecha em temas sobre o universo e a grandeza do cosmos. Quanto às musicas, apresentam uma maior participação do tecladista Jens Johansson na composição, e belos arranjos com corais e cordas. Traz de cara um novo single (Hunting High And Low) seguido de um clip, e grandes tournês, passando novamente pelo Brasil.

No ano de 2001, fora lançado o disco Intermission, desta vez sem músicas inéditas, apenas bonus tracks de discos previamente lançados (muitas delas antes apenas disponíveis em singles), alguns covers, entre eles ‘Bloodstone’ do Judas Priest e ‘Kill The King’, do Rainbow.

Vem o ano de 2003 em que o Stratovarius lança dois novos álbuns, “Elements PT.1” e “Elements PT.2”, além do single “Eagleheart”, seguido de um clipe. Os álbuns soaram um pouco diferente dos anteriores, nenhuma mudança dramática, mas as músicas tinham um som diferente do resto. Alguns fãs não aceitaram esses álbuns com facilidade, embora eles tenham sido um sucesso.

2004 e o começo de 2005 foram tempos turbulentos para o Stratovarius. O Líder da banda Timo Tolkki (guitarrista), sofre de problemas mentais; por causa desta doença toma atitudes estranhas e acaba gerando uma grande confusão, expulsando membros, contratando uma vocalista feminina e dando declarações místicas banhado em sangue. Após tratamento e com pedidos de desculpas de Tolki pelos atos durante o tempo de insanidade, Kotipelto voltou para a banda, junto com Jörg.

Apesar do clima tenso, com a banda reunida, foi produzido o décimo terceiro álbum de estúdio, auto-entitulado, em 2005. Um álbum com sonoridade diferente, sem o pedal duplo de sempre, e com os gritos agudos de Kotipelto não tão abundandes quanto antes. Os membros já estavam cansados de repetir o mesmo modo de tocar em tantos álbuns. O resultado é um verdadeiro recomeço depois de tanta confusão.

Após as gravações terminarem, o baixista Jari resolveu sair da banda, por razões pessoais. Foi substituído por Lauri Porra, baixista que já havia tocado com Timo Kotipelto em seu álbum solo.

Dia 2 de abril de 2008, Timo Tolkki anunciou o Fim da banda. Após um longo período de silêncio, Timo Tolkki anuncia oficialmente o Fim do Stratovarius em seu site. As tensões internas dentro da banda foram mencionadas como a causa, dizendo que Lauri Porra e Jens Johannson eram seus únicos suportes, Jorg Michael estava centrado mais sobre seu session work, e Kotipelto era melhor com a banda solo.

A banda estava planejando lançar um álbum novo de estúdio, com iniciais R…R… em 2008. Tolkki estará lançando o álbum solo dele em junho 2008, e será formada a uma banda nova em torno do álbum, chamado “Revolution Renaissance” que terá participações nos vocais de Michael Kiske (ex-Helloween) e Tobias Sammet (Edguy).
Os integrantes prometeram retornar com um novo álbum de estúdio em 2009 – é o primeiro anúncio oficial desde a saída do guitarrista e principal compositor Timo Tolkki.

De acordo com o anúncio, o novo CD será “um registro positivo e poderoso que certamente tocará o coração dos fãs da banda de todo o mundo”.
Comentários do tecladista Jens Johansson: “Depois que Tolkki deu sua permissão para que nós pudéssemos continuar sem ele, escrevendo músicas juntos novamente neste verão depois de muito pensar, nós decidimos continuar com o legado do Stratovarius.

Complementou o vocalista Timo Kotipelto: “Nós estamos muito excitados com a gravação e em tocar as músicas do Stratovarius ao vivo para os nossos fãs. Mal podemos esperar.”
O Stratovarius recrutou o fenômeno finlandês da guitarra Matias Kupiainen, de apenas 25 anos. O baterista Jörg Michael disse: “Encontramos no Matias o novo integrante que se ajusta perfeitamente com seu estilo melódico de guitarra. Ele é um guitarrista impressionante, um prodígio da Finlândia”.

O Stratovarius já confirmou duas datas em festivais para 2009:
22 de maio – Wacken Rocks, Kreuth / Aurich / Alemanha 23 de maio – Wacken Rocks, Kreuth / Aurich / Alemanha
Mais shows em 2009 estão planejados e serão anunciados em breve.
O Stratovarius lançou seu novo CD de estúdio, “Polaris”, em maio. O álbum foi o primeiro desde a saída do guitarrista e compositor Timo Tolkki.

NINE INCH NAILS


Nine Inch Nails (abreviado como NIN) é uma banda de rock industrial, fundada em 1988 por Trent Reznor em Cleveland. Reznor é o único membro oficial do Nine Inch Nails e permanece responsável sozinho por sua direção musical, sendo o principal produtor, cantor, compositor e multi-instrumentista.

Os estilos musicais do NIN abrangem uma grande variedade de gêneros, enquanto retendo um som caracteristicamente intenso usando instrumentos e processos eletrônicos. É um trabalho autoral e sempre atento cuidadosamente aos detalhes da produção. Após gravar um novo álbum, Reznor geralmente reúne uma banda para acompanhá-lo em apresentações ao vivo; este componente ao vivo é uma entidade separada do Nine Inch Nails no estúdio de gravação.

Devido aos seus álbuns conceituais, geralmente Trent Reznor incorpora em seus shows algum personagem que vive à margem da sociedade, beirando entre a depressão e a insanidade. As canções envolvem temas como a introspecção, desespero, exclusão social, e críticas às religiões, ao consumismo e ao mundo das celebridades. Nos palcos, o NIN comumente faz espetáculos artísticos, empregando elementos visuais espetaculares para acompanhar suas performances, que frequentemente culminam com a banda destruindo instrumentos musicais.

Audiências do underground receberam calorosamente o Nine Inch Nails em seus primórdios. Diversos discos influentes nos anos 90 alcançaram vasta popularidade: muitas canções do Nine Inch Nails se tornaram sucesso nas rádios, duas gravações do NIN ganharam Grammy Awards, e a banda vendeu mais do que vinte milhões de álbuns no mundo todo, com 10,5 milhões de vendas certificadas somente nos Estados Unidos. O Nine Inch Nails é considerado um ícone da música alternativa e experimental, inclusive tendo sido listado pela Rolling Stone como 94 em sua lista de 100 maiores artistas do rock de todos os tempos em 2004.A despeito deste sucesso, a banda teve vários feudos com o lado corporativo da indústria fonográfica. Trent Reznor anunciou em 2007 que o Nine Inch Nails prosseguirá independentemente de gravadoras.

O primeiro álbum longe das gravadoras, Ghosts I-IV, foi lançado online em uma variedade de formatos físicos e digitais através do website do grupo e contém 36 faixas instrumentais numeradas, intituladas “Ghosts”, em 4 divisões. Após pouco mais de dois meses, a banda lançou outro álbum, disponibilizando-o grátis na íntegra pela página oficial, chamado The Slip, podendo ser distribuído livremente sem conflito com os direitos autorais.

Em fevereiro de 2009, Reznor postou seus pensamentos sobre o futuro do Nine Inch Nails no NIN.com, dizendo que “Eu estive pensando por um tempo, agora é a hora do NIN desaparecer um pouco.” Reznor disse em uma entrevista no site que ele não parou de fazer música com o Nine Inch Nails, mas que o Nine Inch Nails parou de fazer tours no futuro próximo. A banda fez seu ultimo show no Wiltern Theater em Los Angeles. No mês seguinte, equipamentos excedentes que foram usados nas tours foram postos a venda no eBay.

Trent Reznor disse no site oficial da banda que ele ainda vai continuar fazendo novos projetos tanto com o Nine Inch Nails quanto com outras bandas após a Tour Wave Goodbye. Algum tempo depois foi anunciado no Twitter da banda que uma edição de luxo do album The Fragile vai ser lançada em 2010. Atualmente Reznor está trabalhando num projeto com sua mulher Mariqueen Maandig e Atticus Ross chamado How to Destroy Angels.

GRAND FUNK RAILROAD

Uma das bandas mais seminais e representativas da década de 70, mas que na ótica da crítica imbecil e reacionária, ostentava injustamente (dividindo com o não menos excelente Uriah Heep) o título de mais malhada.

Apesar da intolerância da crítica e da relutância das rádios em tocar as suas músicas, o GFR construiu uma sólida carreira com uma legião de fans fiéis, principalmente por manter-se sempre “on tour”, apresentando-se em qualquer cidade que passasse...uma banda estradeira. O som deste vigoroso power trio, uma receita de hard/heavy/funk/blues rock, atraia a simpatia dos jovens e das classes trabalhadoras.

Formada em 1968, oriunda de Flint, Michigan, USA, tinha Mark Farner nos vocais e guitarras, Don Brewer na bateria (egressos da banda local Terry Knight and The Pack) e Mel Shacher no baixo (este indo do ? & The Misterians) e participações bissextas do próprio Terry Knight. Terry Knight nos primórdios era um faz tudo nas performances ao vivo, mas rapidamente retirou-se para assumir a gerencia e produção do grupo.

Talvez devido as táticas promocionais não ortodoxas do agora empresário Terry Knight (um replicante do Coronel Tom Parker de Elvis Presley) que tinha por objetivo impor a banda como um produto comercial legitimamente americano, apesar da rebeldia do som do GFR, tenham se acirrado ainda mais os problemas com a crítica e com as rádios americanas, que continuaram o boicote.

Em 1969 se apresentaram no Atlanta Pop Festival, com grande sucesso e excelente receptividade e repercussão junto ao público presente (estimava-se 50.000 pessoas) e um executivo da major Capitol Records presente ao show acabou contratando-os.

Ainda detonados pela crítica, mas já aceitos e tocados em algumas poucas rádios, graças as sua muitas qualidades e seu som diferente dos padrões, mais fans conquistavam por toda a América, o que pode ser comprovado pela vendagem de seus 8 primeiros álbuns lançados entre 1969 e 1974, que lhes deram sem exceção discos de ouro ou de platina.

A agressividade e ousadia de Terry Knight não tinha mais limites, beirando a loucura. Chegou a alugar o Madison Square Garden para promover o album Closer To Home, um estrondoso sucesso, apesar de mais uma vez execrado pela crítica.

Com o sucesso a personalidade difícil de Terry Knight minava o seu relacionamento com a banda, e culminou com sua exclusão/demissão em março de 1972. Isto levou a banda para os tribunais durante um ano de dura batalha judicial, onde afinal sua saída foi indenizada.

Ao final de 1972 o tecladista Craig Frost juntou-se para o album Phoenix. Após este trabalho a banda encurtou seu nome para apenas Grand Funk e finalmente conseguiu emplacar uma música nas rádios, We Are An American Band, que atingiu o #1 no Hit Parade, retirada do album de mesmo nome produzido por Todd Rundgreen (virtuose e multiinstrumentista egresso do Nazz e Utopia).

O trabalho antecedente Shinin'On em função do sucesso do We Are An American Band, conseguiu outro #1 Hit, Locomotion, um remake de Little Eva, mas já no próximo álbum All The Girls In The World Beware o declínio começava. Reverteram o nome para Grand Funk Railroad e mantiveram-se juntos, apesar da decadência e brigas, até 1976, para lançar seu “canto do cisne”, o trabalho Good Singin' Good Payin' produzido nada mais nada menos que pelo gênio Frank Zappa, excelente álbum mas pouco comercial.

Mark Farner retirou-se logo após para uma carreira solo obscura (gravou 2 álbuns solo pelo selo Atlantic Records) e os remanescentes acrescidos do guitarrista Bill Elworthye lançarem um álbum sob o nome de Flint (gravaram 2 álbuns, sendo que um deles nunca foi oficialmente lançado).

Após lançar o sofrível Grand Funk Lives, em 1981 o GFR reagrupa-se modificado, acrescido do baixista Dennis Bellinger.

Em 1983 os remanescentes jogam a toalha e decretam oficialmente o fim do GFR. Na década de 90 fizeram apresentações esporádicas beneficentes (das quais foi lançado no Japão o cd Bósnia) e comemorativas em 1994 no Woodstock 25 anos.

Com o fim do Grand Funk Railroad, Brewer e Frost juntaram-se ao Bob Seeger no Silver Bullit Band e Farner tornou-se um Artista de Cristo, passando a tocar gospel rock (formou uma banda chamada The Godrockers, e lançou 3 discos e uma coletânea pela Frontline Records).

THE DOORS

The Doors foi uma banda de rock estadunidense dos fins da década de 1960 e princípio da década de 1970. O grupo era composto por Jim Morrison (vocal), Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o Blues, Jazz, Flamenco entre outros.

Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente após a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos já venderam mais de 50 milhões de cópias.

O grupo formou-se em 1965 em Los Angeles após um encontro de estudantes de cinema da UCLA. Nesse encontro, Morrison cantou alguns poemas para Manzarek entre os quais “Moonlight drive”. Manzarek já tocava numa banda chamada Rick and The Ravens, enquanto Krieger e Densmore tocavam nos The Psychedelic Rangers, mas conheciam Manzarek por frequentarem juntos aulas de meditação.

A banda foi buscar o nome ao livro The doors of perception de Aldous Huxley, que por sua vez o tinha ido buscar a um poema de William Blake, artista e poeta do século XVIII que dizia: “If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is, infinite” (se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é, infinito).

A banda se detacou na cena da época, porque foi uma das primeiras a tratar de temas obscuros, mulheres e dinheiro, mas também a sua música continha letras de cunho político, escritas na sua maioria por Jim Morrison. A batida “jazzística” de Densmore, o bailado das teclas de Manzarek, que com a mão esquerda tocava as partes que deveriam ser tocadas pelo baixo, e a guitarra de Krieger, que mostrava grandes influências do flamenco, da música indiana, do blues e da guitarra clássica, combinadas formavam um som original.

Muitas das músicas dos Doors eram feitas em comunidade; Morrison normalmente fazia as letras e parte da melodia, enquanto os outros trabalhavam no ritmo e composição da música. Morrison uma vez passeava numa praia da Califórnia com Manzarek, quando passaram por uma rapariga afro-americana; tendo escrito, baseado nisso, em apenas uma noite, a letra de “Hello I love you”, referindo-se à rapariga como “dusky jewel” (jóia negra).

A banda rapidamente ganhou reputação devido à sua rebeldia, principalmente nos concertos. Quando se apresentaram no famoso Ed Sullivan Show, que já tinha mostrado grandes bandas como os Beatles, Rolling Stones e The Who para o público, censores exigiram que o grupo alterasse a letra de “Light my fire”, mudando o verso “Girl we couldn’t get much higher” para “Girl we couldn’t get much better”. No entanto, Morrison cantou a letra original, que devido a ser uma actuação ao vivo, deixou a companhia impotente para fazer alguma coisa. Noutro incidente, em 1969, num concerto em Miami, terá mostrado os órgãos genitais; foi por isso levado a tribunal, não se tendo no entanto chegado a nenhuma conclusão. Morrison terá dito que tinha perdido muito tempo com este julgamento, mas que tinha sido uma experiência valiosa, porque ele tinha, antes desse episódio, uma visão muito irrealística da justiça americana,e que o julgamento lhe teria aberto os olhos.

Enquanto Morrison como figura principal recebia a maior parte da atenção que era dada ao grupo, inclusive nas capas dos ábuns era Morrison que mais aparecia, aos outros membros tornava-se difícil de obterem reconhecimento. Antes de um concerto, em que o apresentador terá anunciado o grupo como “Jim Morrison and The Doors”, Morrison, num acesso de raiva recusou-se a entrar em palco enquanto o grupo não fosse anunciado apenas como “The Doors”.

Em 1971, Morrison morreu em circunstâncias misteriosas, quando vivia em Paris, o que levou alguns fãs a pensarem que ele teria simulado a sua morte para escapar à popularidade. Os restantes Doors continuaram, com Manzarek e Krieger a substituírem Morrison como vocalistas e editaram mais dois álbuns, Other voices em 1971 e Full circle em 1972. Chegaram a realizar novas apresentações ao vivo e duas músicas obtiveram destaque: “In The Eye Of The Sun” e “Tightrope Ride”, ambas do álbum Other Voices.

Não sendo um fracasso comercial, “Other voices” também não teve um enorme sucesso. Após a edição de “Full circle”, a banda separou-se por não se sentirem bem sem Morrison.

Em 1991, Oliver Stone, realizou o filme The Doors, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison. Enquanto muita gente ficou espantada com a encarnação de Kilmer, o filme continha muitas imprecisões e os membros do grupo ficaram descontentes com o retrato de Morrison feito por Oliver Stone, que por vezes o fez passar por um psicótico descontrolado, sem dar o merecido destaque a sua arte poética.

Nos fins de 2002, Manzarek e Krieger fazem renascer os Doors, com Ian Astbury dos Cult no lugar de Morrison e com o baterista Ty Dennis e o baixista Ângelo Barbera, ambos pertencentes à Robby Krieger Band, chamando a si próprios os Doors do século XXI. No entanto, um processo por parte do ex-baterista John Densmore resultou na mudança do nome para “Riders on the Storm”, alusão a uma de suas músicas mais conhecidas.

A enorme popularidade dos Doors é demonstrada pela quantidade de álbuns que hoje continuam a vender.