RANCID


Rancid é uma banda de punk rock com influências de ska, formada em Albany, CA, Estados Unidos, em 1991.

A história do Rancid tem inicio com Tim Armstrong e Matt Freeman, que se conhecem desde os 5 anos de idade. Desde então sempre foram muito amigos, frequentando as mesmas escolas, e fazendo parte do mesmo grupo de amigos. Em meados de 1987 fundaram juntos uma banda de ska-punk chamada Operation Ivy, que contava tambem com Jesse Michaels e Dave Mello em sua formação. Lançaram apenas um disco de estúdio. Um contrato mau sucedido com a gravadora, fez com que a banda terminasse em 1989. Quando ela acabou, Tim se envolveu com drogas e álcool e o amigo Matt achou que ele precisava de uma nova atividade para se livrar do problema. A solução foi criar uma nova banda, o Downfall, mas infelizmente durou pouco tempo. Matt não desistiu e montou outra, chamada Rancid.

A formação inicial contava com Tim na guitarra, Matt no baixo e ambos no vocal. Logo chamaram o baterista Brett Reed, e Matt saiu de sua outra banda, The Gr’ups, para se dedicar somente ao Rancid. Em 1992, saiu o primeiro single, “I’m Not The Only One”, pelo selo Lookout Records. O grupo sentiu a necessidade de mais um guitarrista e chamou Lars Frederiksen, que também se tornou vocalista.

O álbum de estreia homônimo chegou em 1993 sem a presença de Lars e já pela nova gravadora, Epitaph. Lars não queria receber o mérito do disco já que não estava com a banda desde o início da criação das canções. Os destaques de “Rancid” foram as canções “Get Outa My Way”, “The Bottle”, “Unwritten Rules” e “Another Night”. A banda realizou vários shows pela Europa para divulgar o disco e conquistou fãs pela forte influência de ska e fazendo a troca de vocalistas na mesma canção, o chamado tag team.

Finalmente, em 1994, Lars entrou em estúdio para gravar com o Rancid o single “Radio”. Ainda neste ano, é lançado segundo álbum, entitulado “Let’s Go”, considerado um clássico do grupo com a canção “Salvation”, que foi a primeira a ser tocadas nas rádios.

Mesmo sem querer, o Rancid se tornava aos poucos um grupo bem sucedido. Em janeiro de 1995, eles lançaram um novo single com “Roots Radicals” e “I Wanna Riot”, logo depois saíram em turnê pelas grandes capitais norte-americanas. Em março daquele ano entraram em estúdio por seis semanas para gravar com a pressão de repetir o sucesso do aclamado disco anterior e se superaram com o lançamento de “And Out Come The Wolves”, disco que é considerado por muitos como o melhor da banda.

O álbum posterior, “Life Won’t Wait”, de 1998, aclamado por uns, e odiado por outros, é o disco mais puxado pro ska. Dois anos depois, com a pressão de alguns fãs, e em clima de despedida de sua gravadora (Epitaph), eles voltaram-se ao punk que estavam acostumados a fazer, com “Rancid”, de 2000.

Como não podia ser diferente, alguns integrantes começaram a se dedicar a projetos paralelos. Eles já tinham um sub-selo da Epitaph, o Hellcat, especializado em punk rock. Em 2001, Lars ainda lançou um disco com sua banda paralela, “Lars Frederiksen & The Bastards”. No ano de 2002 ainda lançaram um split com o NOFX. E em 2003 o Rancid se reuniu novamente, para lançar “Indestructible”, de 2003. Em novembro de 2006, o baterista Brett Reed anunciou que iria deixar a banda. E para o seu lugar foi chamado Branden Steineckert, ex-baterista da banda The Used. No ano de 2007, o grupo lançou um cd com músicas até então desconhecidas para a maioria do público, entitulado “B Sides And C Sides”. E em 2009 lançaram o tão aguardado album, entitulado “Let The Dominoes Fall”, o primeiro com o novo baterista. Foram lançados também um cd bônus com faixas acústicas e um dvd, com o making of do álbum. O próximo trabalho do Rancid, cogita-se ser um novo split, desta vez com o Dropkick Murphys, ainda sem data de lançamento.

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